dc.contributorAguiar, Ludmilla Moura de Souza
dc.contributorugomdiniz@gmail.com
dc.creatorDiniz, Ugo Mendes
dc.date.accessioned2021-12-01T17:24:48Z
dc.date.accessioned2022-10-04T15:47:19Z
dc.date.available2021-12-01T17:24:48Z
dc.date.available2022-10-04T15:47:19Z
dc.date.created2021-12-01T17:24:48Z
dc.date.issued2021-12-01
dc.identifierDINIZ, Ugo Mendes. Fatores estruturantes, padrões espaço-temporais e novas interações na rede entre morcegos visitantes florais e plantas de uma savana Neotropical. 2021. 103 f., il. Dissertação (Mestrado em Ecologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/42516
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3862430
dc.description.abstractA polinização por morcegos é um sistema diverso e vital para o funcionamento de ecossistemas tropicais. Entretanto, apenas recentemente tem-se tido o esforço de reconstruir suas redes de interação. Portanto, os fatores que estruturam as interações entre assembleias de plantas e morcegos visitantes florais são desconhecidos. O Cerrado destaca-se por ser subamostrado em termos de quiropterofilia. Por meio de uma amostragem zoocêntrica, as interações entre morcegos visitantes florais e plantas foram amostradas em uma área de Cerrado no planalto central Brasileiro para reconstrução de sua rede mutualística. Analisaram-se os papeis do acoplamento morfológico, sincronia fenológica e sobreposição espacial na estruturação da rede, assim como o efeito da abundância das espécies (neutralidade). Buscou-se, também, descrever novas potenciais interações entre morcegos e plantas. A rede mutualística apresentou uma estrutura não aninhada, porém moderadamente modular e especializada. Módulos foram associados a grupos funcionais de morcegos separados por variáveis morfológicas. Entretanto, a sobreposição espaço temporal entre plantas e morcegos foi o principal preditor da estrutura da rede. Subredes temporais e espaciais revelaram sazonalidade no uso de plantas por morcegos e preferências intrínsecas pelo forrageamento em determinados tipos de vegetação, provavelmente um reflexo da heterogeneidade espacial e da forte sazonalidade do Cerrado. Dentre as espécies consumidas por morcegos, a lorantácea Psittacanthus robustus foi a segunda espécie mais visitada. Apesar de suas características ornitófilas, durante a estação chuvosa a espécie produziu ativamente néctar à noite e compôs até metade da dieta de morcegos visitantes florais. A magnitude dessa interação reforça o papel de morcegos como oportunistas ecológicos e sugere que P. robustus talvez seja um sistema em transição de síndrome. Novos registros de interação reforçam que o Cerrado ainda é subamostrado em termos de interação morcego-planta e ainda requer esforço para que se tenha conhecimento suficiente da riqueza do sistema e seu funcionamento no bioma.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleFatores estruturantes, padrões espaço-temporais e novas interações na rede entre morcegos visitantes florais e plantas de uma savana Neotropical
dc.typeTesis


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