dc.contributor | Duarte, Evandro Charles Piza | |
dc.contributor | marinalacerda.mis@gmail.com | |
dc.creator | Silva, Marina Lacerda e | |
dc.date.accessioned | 2021-07-14T15:04:43Z | |
dc.date.accessioned | 2022-10-04T15:46:48Z | |
dc.date.available | 2021-07-14T15:04:43Z | |
dc.date.available | 2022-10-04T15:46:48Z | |
dc.date.created | 2021-07-14T15:04:43Z | |
dc.date.issued | 2021-07-14 | |
dc.identifier | SILVA, Marina Lacerda e. Punindo as diferenças: gênero, raça e geração no sentenciamento de tráfico de drogas na cidade de São Paulo. 2019. 227 f., il. Dissertação (Mestrado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. | |
dc.identifier | https://repositorio.unb.br/handle/10482/41413 | |
dc.identifier.uri | http://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3862374 | |
dc.description.abstract | O presente trabalho investiga a existência de disparidades no sentenciamento criminal decorrente de fatores extralegais, relacionados, de forma interseccional, a estereótipos criminais de gênero, raça e geração, provavelmente presentes no imaginário dos e das sentenciantes do sistema de justiça criminal. A intenção é pôr em debate as atividades concretas do Judiciário, em que uma série de normas e institutos de direito, tidos como técnicos e imparciais, podem ser mobilizadas para criminalizar certos grupos de forma discriminatória, sob a roupagem de mera enunciação isenta de um direito posto e de pretensa igualdade perante a lei. Para isso, toma-se como objeto de estudo quantitativo amostra estatística das sentenças criminais referentes a tráfico de drogas e condutas afins emitidas na comarca da Barra Funda do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo no ano de 2017 (n = 352). Este trabalho se insere no âmbito da Jurimetria e das Criminologias Críticas, especialmente da Criminologia Feminista Negra. Trata-se de pesquisa de método estatístico. Diante da ausência de referências sobre a utilização desse método para estudo do tema proposto, tornou-se necessário recorrer à produção acadêmica dos Estados Unidos. Nesse sentido, o produto de pesquisa não corresponde apenas aos resultados estatísticos finais, mas também à própria proposição de um modelo estatístico de análise das sentenças criminais que leve em consideração as particularidades do Brasil. São analisados descritivamente os dados fáticos, os de enquadramento jurídico e os de dosimetria da pena. Já as decisões judiciais de (1) tipo de sentença – condenação por tráfico de drogas ou não; (2) aplicação de tráfico privilegiado; (3) quantidade da pena privativa de liberdade aplicada para o artigo 33 da Lei de Drogas; (4) quantidade da pena privativa de liberdade total; (5) substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito; e (6) regime inicial de cumprimento da pena são analisadas também por regressão. Os resultados variam. De modo geral, as juízas mulheres foram associadas à maior severidade, assim como o réu ser mais velho, ser homem negro e ser homem julgado por juiz homem. Percebe-se, assim, de forma mais minuciosa, a seletividade do sistema de justiça criminal. | |
dc.language | Português | |
dc.rights | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | |
dc.rights | Acesso Aberto | |
dc.title | Punindo as diferenças : gênero, raça e geração no sentenciamento de tráfico de drogas na cidade de São Paulo | |
dc.type | Tesis | |