dc.contributorGorovitz, Sabine
dc.creatorMendes, Mariana Reis
dc.date.accessioned2018-06-29T16:34:04Z
dc.date.accessioned2022-10-04T15:39:14Z
dc.date.available2018-06-29T16:34:04Z
dc.date.available2022-10-04T15:39:14Z
dc.date.created2018-06-29T16:34:04Z
dc.date.issued2018-06-25
dc.identifierMENDES, Mariana Reis. O jornalismo como tradução: o impeachment de Dilma Rousseff na imprensa nacional e internacional. 2017. 109 f., il. Dissertação (Mestrado em Estudos da Tradução)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/32122
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3861559
dc.description.abstractA interconexão globalizada proporcionada pela internet reconfigurou completamente todos os aspectos da comunicação. Nesse cenário, o jornalismo, que antes tinha um público bem definido por barreiras geográficas, se vê diante de uma audiência cada vez mais exigente e heterogênea. Assim, os limites do noticiário regional ou internacional tornam-se praticamente intangíveis, o que demanda do repórter a habilidade de configurar a notícia de acordo com as expectativas do público (ou dos públicos) que pretende informar. Portanto, da mesma forma que a tradução de um texto precisa se adaptar às demandas da audiência e passar por alterações em função da cultura de chegada, também o jornalismo é condicionado por variáveis definidas por critérios socioculturais. Dessa forma, tendo em vista a influência de fatores culturais na tradução de um texto, compreende-se a atividade tradutória como a representação cultural de um texto em um idioma diferente daquele em que foi escrito e, consequentemente, em uma cultura distinta. Da mesma maneira, o jornalismo apresenta-se como a representação de um fato em notícia, atendendo a critérios do público ao qual se destina e, portanto, definidos culturalmente. Assim, esta pesquisa considera o texto jornalístico a tradução do fato em relato noticioso. Por isso, ao invés de analisar a tradução de textos jornalísticos apenas no âmbito linguístico, compreende-se o jornalismo como a tradução, a representação cultural de um fato gerador em diversas narrativas acerca desse fato. Para tanto, este trabalho procura identificar traços linguísticos que revelam diferenças ideológicas na representação cultural de um fato (neste caso, o impeachment de Dilma Rousseff) elaborada por/para comunidades linguísticas distintas. Os textos que compõem o corpus desta pesquisa foram retirados das versões norte americana e brasileira da agência Reuters, com data de publicação de 31 de agosto e 1º de setembro de 2016. Dos textos selecionados, foram identificados quatro pares que correspondem ao mesmo fato-gerador e, em seguida, aplicados os critérios de análise, com base nas escolhas para representação dos atores sociais, definidas por Fairclough (2004). A fundamentação teórica deste trabalho apresenta reflexões acerca da tradução, com base em Paz (2009), Vicentini, Ferreira e Peixoto (2008) e Bassnett (2002); das teorias do jornalismo segundo Wolf (1999) e Correia (2011); do jornalismo internacional, conforme Aguiar (2008) e Bielsa e Bassnett (2009); e da relação entre jornalismo e tradução, segundo Zipser (2002) e Polchlopek (2005). No segundo capítulo é apresentada a metodologia e o corpus, começando por uma discussão acerca da análise crítica do discurso, fundamentada em Djik (1988; 2003), Fairclough (2003), Foucault (2008), Bakhtin (2016) e Talbot (2007) e, no terceiro, a análise e discussão dos resultados. Finalmente, é possível concluir que textos elaborados com vistas a informar públicos pertencentes a diferentes contextos socioculturais apresentam diferentes representações de um fato, bem como dos atores envolvidos, contendo direcionamentos ideológicos também distintos, demonstrando que tanto jornalismo quanto tradução devem ser entendidos como atividades essencialmente culturais.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleO jornalismo como tradução : o impeachment de Dilma Rousseff na imprensa nacional e internacional
dc.typeTesis


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