dc.contributorCarvalho, José Jorge de
dc.creatorLima, Mariana Cruz de Almeida
dc.date.accessioned2018-03-02T20:21:04Z
dc.date.accessioned2022-10-04T15:38:43Z
dc.date.available2018-03-02T20:21:04Z
dc.date.available2022-10-04T15:38:43Z
dc.date.created2018-03-02T20:21:04Z
dc.date.issued2018-03-02
dc.identifierLIMA, Mariana Cruz de Almeida. Pra aprender tem que botar sentido: diálogos sobre despossessão, terra e conhecimento com mestres do assentamento Terra Vista – BA. 2017. xv, 138 f., il. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/31347
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3861504
dc.description.abstractEsta pesquisa foi realizada entre 2014 e 2016 junto a camponeses e camponesas do Terra Vista, assentamento de Reforma Agrária localizado em Arataca, Bahia. Esse território foi constituído a partir da luta de trabalhadores despossuídos que sonham em realizar uma relação com a terra em que a fartura seja plena. Hoje são desenvolvidas diversas ações que visam promover a recuperação da Mata Atlântica em confluência com o sistema de cultivo denominado Cacau-Cabruca – em que o cacau é plantado dentro da mata nativa. Além disto, a comunidade busca construir processos educativos enraizados nos saberes-fazeres de seus mestres e “mais velhos”. Neste contexto, o presente trabalho partiu de uma proposta de pesquisa demandada pela comunidade em que me foi solicitado realizar um diálogo com seis anciãos considerados mestres. A partir da escuta a suas narrativas e da convivência com estes, organizei o texto considerando três dimensões do “ser mestre” camponês. Em primeiro lugar, argumento que ser mestre é ser guardião da memória coletiva e, portanto, oferecer um espelho para que os mais jovens possam olhar para dentro de si. Em segundo lugar, afirmo que essas pessoas não apenas narram histórias sobre si e sobre o contexto sócio histórico de que são parte; elas são guardiãs de conhecimentos sobre a natureza e sobre princípios que regem o cultivo agrícola e a vida, propondo e criando meios para vivenciar a fartura. Por fim, os mestres também assumem um papel de – por meio do diálogo – desafiar as pessoas a engajarem-se no e com o mundo de maneira reflexiva, com os outros e enraizada na realidade. Na travessia camponesa, argumento que os mestres são aqueles que sabem escutar os sinais da natureza e aprender com ela; a natureza toma simbolicamente o lugar de mestre. Assim sendo, tornar-se sujeito é, em princípio, reconhecer-se como parte de um caminho andado junto, passa por saber as histórias daqueles que romperam cercas, furaram mundos para que os que hoje pisam essa terra, e ela própria, estejam vivos.
dc.languagePortuguês
dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
dc.rightsAcesso Aberto
dc.titlePra aprender tem que botar sentido : diálogos sobre despossessão, terra e conhecimento com mestres do assentamento Terra Vista – BA
dc.typeTesis


Este ítem pertenece a la siguiente institución