dc.contributorAmato, Angélica Amorim
dc.contributorpaulagalati@gmail.com
dc.creatorGalati, Paula Cristina
dc.date.accessioned2022-08-20T21:26:28Z
dc.date.available2022-08-20T21:26:28Z
dc.date.created2022-08-20T21:26:28Z
dc.date.issued2022-08-20
dc.identifierGALATI, Paula Cristina. Comprimento telomérico e estado nutricional como fatores de prognóstico na leucemia aguda infantojuvenil. 2022. 114 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/44600
dc.description.abstractA determinação de fatores prognósticos possibilita identificar as características de apresentação da Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) e avaliar o tratamento. Este trabalho buscou analisar o estado nutricional e o comprimento telomérico como fatores de prognóstico da LLA na população pediátrica. O primeiro capítulo consistiu em uma revisão sistemática com metanálise, que investigou o impacto do sobrepeso/obesidade ao diagnóstico no prognóstico da leucemia aguda pediátrica após o tratamento inicial, por meio de pesquisa em banco de dados até 22 de janeiro de 2021. Vinte e três estudos foram incluídos, fornecendo dados de 15.689 crianças e adolescentes com LLA e 2.506 crianças e adolescentes com leucemia mieloide aguda (LMA). Dados de 12 estudos foram agrupados na metanálise. Pacientes com sobrepeso/obesidade no diagnóstico de LLA tiveram pior sobrevida livre de eventos (p = 0,0008), mas nenhuma diferença na sobrevida global (p = 0,31). Esta revisão sistemática e metanálise indica que o excesso de peso afeta negativamente o prognóstico de crianças com LLA. O segundo capítulo avaliou a trajetória do estado nutricional de crianças e adolescentes com LLA e a associação do índice de massa corporal (IMC) ao diagnóstico com a sobrevida livre de eventos e a sobrevida global. Foram incluídas 208 pacientes de 1 a 18 anos, atendidos no Hospital da Criança de Brasília José Alencar, sendo que 120 foram acompanhadas por 4 anos. Coletouse dados de idade; sexo; contagem inicial de glóbulos brancos; doença do sistema nervoso central; protocolo de quimioterapia; classificação de risco da doença; peso e altura antes do tratamento, após a indução da remissão e ao final do tratamento; sobrevida livre de evento e sobrevida global. O estado nutricional foi categorizado em “sem excesso de peso” (baixo peso e eutrófico) e “com excesso de peso” (sobrepeso e obesidade). Aproximadamente 7% (n = 15) apresentaram excesso de peso e após a indução houve aumento no percentual desses pacientes (19,7%). O escore-z IMC/I ao diagnóstico, o protocolo quimioterápico e idade foram preditores do aumento do z-escore IMC/I após a indução (p <0,05). Não houve associação entre o estado nutricional e os desfechos clínicos. Sugere-se que pacientes pediátricos com LLA podem se tonar sobrepeso ou obesos no início do tratamento. O terceiro capítulo correlacionou o comprimento telomérico relativo de células mononucleares da medula óssea de crianças e adolescentes com LLA no momento do diagnóstico com a avaliação de doença residual mínima (DRM) dos dias 15, 33 e 78 após início do tratamento. Foram incluídas 79 pacientes de 1 a 18 anos, acompanhadas no Hospital da Criança de Brasília José Alencar. O comprimento telomérico relativo foi avaliado pelo método de qPCR. Os resultados das DRMs, peso, altura, idade, sexo, contagem inicial de glóbulos brancos, classificação de risco da doença e sobrevida global foram coletados em prontuário. Pacientes com DRM negativa no D33 apresentaram comprimento telomérico maior, quando comparado com aqueles com DRM positiva (p = 0,02), sendo esta a única preditora de menor comprimento telomérico no momento do diagnóstico (p = 0,04). Os pacientes classificados como alto risco apresentaram maior frequência de DRM positiva no D33 (p<0,01). O comprimento telomérico maior no momento do diagnóstico está associado a um melhor prognóstico, demonstrando que esta avalição pode ser um potencial fator de prognóstico.
dc.languagePortuguês
dc.languageInglês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleComprimento telomérico e estado nutricional como fatores de prognóstico na leucemia aguda infantojuvenil
dc.typeTese


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