Tesis
Inseminação artificial intracornual com protocolos de IATF em fêmeas da raça nelore
Fecha
2018-08-27Registro en:
ASSIS JÚNIOR, Vilton Francisco de. Inseminação artificial intracornual com protocolos de IATF em fêmeas da raça nelore. 2018. x, 32 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Animais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Autor
Assis Júnior, Vilton Francisco de
Institución
Resumen
A pecuária de corte moderna dispõe de diversas ferramentas a serem utilizadas na busca de maior eficiência econômica. Tal eficiência pressupõe uma maior produtividade de bezerros desmamados por hectare, além, da busca incessante de agregar um maior número de arrobas produzidas por hectare, para que a pecuária se torne tão competitiva quanto a agricultura. A fim de buscar um incremento nos índices de prenhez dentre as fêmeas bovinas trabalhadas com protocolos de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), o uso da Inseminação Artificial Intracornual pode ser utilizada como uma ferramenta para este fim. O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficiência do uso desta técnica em vacas Nelore pluríparas não lactantes e suas correlações com as respectivas taxas de prenhez. Foram sincronizadas 400 fêmeas para o trabalho, sendo divididas em 2 grupos com 200 animais cada (grupo 1 e grupo 2). O grupo 1 foi trabalhado em um dia e o grupo 2 no dia seguinte, seguindo esta ordem em todos os manejos do protocolo hormonal. Todos os animais do experimento receberam o mesmo protocolo; no dia 0 foi inserido um dispositivo intravaginal novo com 1 g de progesterona (Sincrogest®, Ouro Fino, Brasil) e aplicação por via intramuscular de 2 mg de Benzoato de Estradiol (Sincrodiol®, Ouro Fino, Brasil). No dia 8 os dispositivos foram retirados e aplicado simultaneamente 1 mg de cipionato de estradiol (SincroCP®, Ourofino, Brasil); 0,526 mg de Cloprostenol Sódico (Sincrocio®, Ouro Fino, Brasil), 300 UI de eCG (SincroECG®, Ourofino, Brasil). A inseminação foi realizada a partir de 48 horas após a retirada do dispositivo intravaginal. Antes da realização da inseminação, os ovários das vacas foram avaliados por meio de ultrassom (Sonoscape A5VET, transdutor linear 7MHz, China); fêmeas com folículo pré-ovulatório menor que 11,0 mm ou sem folículo dominante foram descartadas do trabalho. Fêmeas com folículos maiores ou iguais a 11,0 mm eram inseminadas alternadamente, no corpo ou corno uterino, de modo que cada lote ficou composto por 50 fêmeas inseminadas no corpo e 50 no corno uterino, perfazendo um total de 100 animais para o grupo 1 e 100 animais para o grupo 2. O diagnóstico de gestação foi realizado 30 dias após a inseminação artificial. Utilizou-se a estatística descritiva seguida pelo teste de normalidade D' Agostino-Pearson omnibus, seguido do teste Chi-quadrado para comparação entre dois grupos no programa GraphPad Prism ® 6. Os dados estão expressos em média ± desvio padrão da média, e P ≤ 0.05 considerado significativo. Entre as fêmeas que foram inseminadas no método convencional (inseminação no corpo do útero logo após a passagem da cérvix), a taxa média de gestação foi de 59,0% e no método experimental (deposição do sêmen dentro do corno uterino), a taxa média de gestação foi de 54,0%, não havendo diferença estatística entre os grupos (P>0,05).