dc.contributorNaves, Luciana Ansaneli
dc.contributoradrianafurtado@terra.com.br
dc.creatorFurtado, Adriana Claudia Lopes Carvalho
dc.date.accessioned2020-05-12T16:42:34Z
dc.date.accessioned2022-10-04T15:33:28Z
dc.date.available2020-05-12T16:42:34Z
dc.date.available2022-10-04T15:33:28Z
dc.date.created2020-05-12T16:42:34Z
dc.date.issued2020-05-12
dc.identifierFURTADO, Adriana Claudia Lopes Carvalho. Avaliação da esteatose hepática e aptidão física voltada à saúde em pacientes portadores deficiência de hormônio de crescimento antes e após a sua reposição. 2019. 76 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/37703
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3860931
dc.description.abstractA presença da deficiência de hormônio do crescimento (DGH) em pacientes com hipopituitarismo representa alto risco de doença hepática. Observa-se também importante repercussão na função muscular e no bem-estar global. Objetivos: Avaliar a presença de esteatose hepática e aptidão física em um grupo de pacientes com deficiência de hormônio do crescimento no adulto (DGHA), e a relação com parâmetros metabólicos clínicos e bioquímicos diferentes, antes e após seis meses de terapia de reposição com hormônio de crescimento humano (rhGH). Métodos: Estudo transversal inicial de pacientes diagnosticados com hipopituitarismo e múltiplas deficiências hormonais pituitárias (MDHP), virgens de tratamento com rhGH prévio, mantendo reposição regular dos outros eixos há pelo menos 1 ano. Ensaio clínico de intervenção de seis meses em uma coorte selecionada não randomizada e não controlada. Realizada avaliação clínica e laboratorial com aferição do índice de massa corporal (IMC), circumferência abdominal, dosagem de IGF-I, lipidograma, transaminases hepáticas, glicemia, insulina e cálculo do índice HomeostasisModelAssessment de resistência insulínica (HOMA-IR). Composição corporal através da densitometria por emissão de raios x de dupla energia (DEXA), estudo do fígado utilizando o parâmetro de atenuação controlada (CAP), através da elastografia hepática transitória (TE), para identificação de esteatose hepática, e a aptidão física através de testes de força isométricos e isocinéticos, e pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6). O questionário de qualidade de vida (QoL) SF 36 foi utilizado para avaliação da intervenção com rhGH.Para análise estatística, o test t de Student foi utilizado para variáveis de distribuição normal e o teste não paramétrico de Mann-Whitney, para as variáveis de distribuição não normais. Resultados: Vinte e dois pacientes com DGHA foram distribuídos de acordo com a fase de início da deficiência, se na infância (DGH-Infância) ou adulta (DGH-Adulto). O IMC, circunferência abdominal, relação cintura/quadril, HOMA-IR e insulina foram significativamente maiores na população com DGH-Adulto. O CAP identificou esteatose em 36,3% dos pacientes no início do estudo (8/22), associada a níveis mais elevados de IMC, circunferência abdominal, insulina e alanina aminotransferase (ALT). Após seis meses de reposição de rhGH, as medidas de CAP não alteraram significativamente, nem no grupo sem esteatose hepática (p=0,267), nem no grupo com esteatose hepática (p=0,082). A melhora significativa da composição corporal foi observada apenas no primeiro grupo. Analisando os pacientes divididos de acordo com a fase de início da deficiência, os testes de força e teste de caminhada de seis minutos não mostraram diferença entre os grupos no início do estudo. Os escores obtidos no teste de hand grip revelaram uma diminuição significativa na força muscular em ambos os grupos. Após seis meses de reposição de hrGH, não houve melhora nos testes de força muscular e observamos piora significativa no resultado do teste de caminhada de 6 minutos (575,1m±84,4 para 545,4m±90,6; p=0,033), apesar da melhora na massa magra. O questionário de QoL SF36 mostrou que os pacientes com DGH-Adulto apresentaram comprometimento principalmente em termos de saúde mental e aspectos sociais no início do estudo. Após rhGh, observamos melhora da vitalidade no grupo DGH-Adulto e saúde mental no grupo DGH-Infância. Conclusões: Esse estudo mostrou importantes repercussões metabólicas, físicas e de qualidade de vida em pacientes adultos com DGH grave. Demonstramos a importância do CAP como ferramenta não invasiva na identificação da esteatose hepática e como indicador da gravidade dos distúrbios metabólicos em pacientes com hipopituitarismo e MDHP. A função muscular esteve comprometida nos pacientes e não houve melhora após seis meses de terapia de reposição hormonal. A piora do teste de caminhada de 6 minutos chamou atenção para o fato de que a qualidade da função muscular nesses pacientes depende não apenas da reposição hormonal, mas de hábitos de vida.Os pacientes mostraram deterioração significativa na qualidade de vida, e as diferenças foram observadas de acordo com a fase de início da deficiência.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleAvaliação da esteatose hepática e aptidão física voltada à saúde em pacientes portadores deficiência de hormônio de crescimento antes e após a sua reposição
dc.typeTesis


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