dc.description.abstract | A mudança do microclima nas cidades ocorre devido o crescimento acelerado da urbanização pois, é um fenômeno que tem como consequência a presença de ICU (Ilha de Calor Urbano)
consequência das atividades antropogênicas, geometria urbana e uso de materiais de construção
(pavimento e pedra), assim, todas as cidades apresentam ICU, portanto, a Cidade de Quito
apresenta mudanças no microclima urbano. Esta pesquisa tem como objetivo conhecer o
comportamento do clima urbano na Cidade de Quito - Equador, utilizando a ferramenta GIS e a
técnica de Sensoriamento Remoto, para isso divide a pesquisa em três eixos temáticos. O eixo 1,
Cidade de Quito, analisa o crescimento populacional, a morfologia urbana e o NDVI de 1977 a 2019,
utilizando o software SAGA GIS e a técnica de sensoriamento remoto. Eixo 2, Forma urbana e Local
Climate Zone (LCZ), a Classificação Zonas Climáticas Locais (LCZ) de Stewart e Oke (2012) é
aplicada na Cidade de Quito; essas informações são validadas por meio de uma matriz de confusão
para obter a precisão e o índice kappa. Para isso, são utilizados o software SAGA GIS e a técnica
de sensoriamento remoto; a geometria urbana é analisada com o software QGIS através do plugin
UMEP, obtendo assim um mapa raster do fator de visão do céu, porcentagem de aspecto; com o
plug-in thrjees, a volumetria das edificações existentes é realizado para identificar os elementos do
cânions urbanos e do clima urbano. Eixo 3, Clima urbano, temperatura da superfície (Ts),
temperatura do ar (Ta), albedo e calor antropogênico são analisados. Para conhecer Ta, na
classificação LCZ, o método de estimativa de densidade de Kernel é aplicado por meio de
geoestatística. Nos protótipos mais representativos, são colocados sensores de temperatura, a
medição é simultânea e feita das 10h00 às 11h00 horas a cada 15 dias, de acordo com a data em
que o satélite Landsat 8 passa pela cidade, com sensoriamento remoto é realizado o cálculo de Ts,
sendo necessário aplicar seis equações: 1) radiação espectral, 2) temperatura de brilho, 3) índice de
vegetação com diferença normalizada (NDVI), 4) porcentagem de vegetação (Pv), 5) emissividade,
6) Ts. O calor antropogênico (Qf) é calculado com o fluxo de calor gerado pelo consumo de
eletricidade nos edifícios (Qfb) + o fluxo de calor da combustão de veículos (Qfv) + o fluxo de calor
do metabolismo humano e animal (Qfm). Uma vez obtidas as três variáveis LCZ, Ts e Ta, foi aplicada
a correlação geoestatística, obtendo-se como resultado, LCZ e Ts correlação moderada negativa,
LCZ e Ta correlação moderada negativa; Ta e Ts correlação forte positiva. | |
dc.rights | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | |