dc.contributorCabral, Ana Suelly Arruda Câmara
dc.contributorkamaguihe.yk@gmail.com
dc.creatorYawalapíti, Tapi
dc.date.accessioned2022-04-01T20:39:14Z
dc.date.accessioned2022-10-04T15:25:54Z
dc.date.available2022-04-01T20:39:14Z
dc.date.available2022-10-04T15:25:54Z
dc.date.created2022-04-01T20:39:14Z
dc.date.issued2022-04-01
dc.identifierYAWALAPÍTI, Tapi. Documentação e descrição da língua yawalapíti (aruák): uma língua que não deve morrer. 2020. 211 f., il. Dissertação (Mestrado em Linguística) — Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/43273
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3860131
dc.description.abstractA presente dissertação traz uma primeira descrição mais aprofundada da língua Yawalapíti (ISO 639-3: yaw, Glottolog: yawa1261), quecontempla sua fonologia, as classes de palavras e aspectos fundamentais de sua morfossintaxe e sintaxe. A pesquisa que fundamentou esta dissertação foi realizada na Aldeia Yawalapíti e em Brasília. Parte dos dados foram gravados por meio de celular, quando me encontrava em Brasília e consultava meu pai e meus tios queestavam na aldeia. Outros dados foram gravados em gravador digital Zoom H4N e microfone AUDIX. A presente dissertação foi desenvolvida à luz de abordagens das línguas em perspectivas funcionais e antropológicas, procurando entender as estruturas, padrões e seus respectivos significados que espelham os modos de ver e agir sobre o mundo do povo Yawalapíti. Estudar a língua, dessa forma, nos permite ver, através dela, a história e a identidade do povo. A análise linguística considerou a visão Yawalapíti dos dados, buscando, em seguida, como abordagens tipológicas e funcionais das línguas se adequavam melhor à visão nativa. Servimo-nos, assim, dos valiosos estudos linguísticos tipológico-funcionais de Comrie (1976, 1989) sobre tempo e aspecto, de Dixon (1994, 2009, 2010a, 2010b) sobre alinhamento e sobre descrição básica, de Benveniste (1966, 1974) sobre problemas de linguística geral analisados a partir da teoria da enunciação. Dos trabalhos contidos em Shopen (1985),destacamos o estudo de Schachter (1985) sobre classes de palavras. Nos servimos de estudos de Grinevald e Seifart (2004) e de Aikhenvald (2011, 2013, 2020) sobre os diferentesmodos como as línguas classificam referentes dos nomes, de Miestamo (2005) e Payne (1985) sobre negação. Seguimos Pike (1947) no estudo da fonética e fonêmica do Yawalapíti, e nos estudos de Rodrigues, escritos em linguagem clara e concisa, como que tivesse sido escrito para todos, inclusive indígenas, aprendemos sobre as famílias linguísticas do Brasil e sobre a língua Yawalapíti. Finalmente, nos servimos dos estudos sobre línguas Aruák, dentre os quais, a tese de Couto (2016), a dissertação de Awetí (2014), e osestudos de Aikhenvald sobre a língua Tariána (1999, 2003, 2006). Esta dissertação é o primeiro trabalho linguístico construído para servir aos Yawalapíti na revitalização de sua língua. Será, pois, socializada com todos os jovens Yawalapíti que devem contribuir para que a língua dos seus ancestrais seja falada plenamente como língua de cultura, de comunicação. A língua Yawalapíti vive!
dc.languagePortuguês
dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleDocumentação e descrição da língua yawalapíti (aruák) : uma língua que não deve morrer
dc.typeTesis


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