Tesis
Avaliação da resposta de P. brasiliensis durante processo de infecção e condições de estresse oxidativo
Fecha
2019-04-02Registro en:
CHAGAS, Ronney Fernandes. Avaliação da resposta de P. brasiliensis durante processo de infecção e condições de estresse oxidativo. 2011. xi, 135 f., il. Tese (Doutorado em Patologia Molecular)—Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
Autor
Chagas, Ronney Fernandes
Institución
Resumen
Paracoccidioides brasiliensis provoca infecção através da inalação de propágulos do micélio. Este microorganismo alcança os pulmões, diferencia-se na forma leveduriforme e depois pode disseminar-se para outras partes do corpo. Como é um patógeno que coloniza inúmeros locais no interior do hospedeiro humano, P. brasiliensis deve expressar genes que auxiliam na colonização e/ou virulência. Durante a infecção, patógenos regulam o metabolismo em resposta a diferentes tipos de estresse e quantidades variadas de nutrientes disponíveis no nicho de colonização, presumivelmente permitindo a sua adaptação às características deste nicho. As respostas adaptativas de P. brasiliensis recuperado do fígado de camundongos infectados e durante os eventos hematogênicos de disseminação do fungo foram previamente investigadas, identificando novos genes regulados que podem ser importantes para a sobrevivência e crescimento do fungo em seres humanos. Aqui, descrevemos a identificação de genes diferencialmente expressos durante os processos infecciosos no baço de modelo de infecção em camundongos. Para identificar genes que possivelmente contribuem para a adaptação e sobrevivência de P. brasiliensis no baço, foram realizadas análises de diferença representacional de cDNA (RDA-cDNA). Genes relacionados ao metabolismo de aminoácidos e ácidos graxos, aquisição de nutrientes e defesa celular foram especialmente super regulados após 7 e 15 dias de infecção, sugerindo que no baço, P. brasiliensis pode ser submetido a um ambiente hostil, com disponibilidade restrita de nutrientes. Estes mecanismos de controle e otimização de expressão gênica em diversos nichos pode permitir que o fungo seja um grande colonizador e patógeno do hospedeiro humano.