dc.contributorSantana, Jaime Martins de
dc.contributorBastos, Izabela Marques Dourado
dc.creatorCarvalho, George Harrison Ferreira de
dc.date.accessioned2019-06-17T20:55:32Z
dc.date.accessioned2022-10-04T15:25:05Z
dc.date.available2019-06-17T20:55:32Z
dc.date.available2022-10-04T15:25:05Z
dc.date.created2019-06-17T20:55:32Z
dc.date.issued2019-06-17
dc.identifierCARVALHO, George Harrison Ferreira de. Caracterização química e avaliação do efeito inseticida de frações obtidas de Anacardium occidentale sobre vetores de doenças e insetos-pragas agrícolas. 2018. 78 f., il. Tese (Doutorado em Ciências Médicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/34882
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3860044
dc.description.abstractNa tentativa de controle de vetores de doenças como os mosquitos Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus (Diptera: Culicidae), das moscas como Musca domestica (Diptera: Muscidae) e Chrysomya megacephala (Diptera: Calliphoridae) e de insetos-pragas como as mariposas Anticarsia gemmatalis e Spodoptera frugiperda (Lepidoptera, Noctuidae), bilhões de reais são gastos, anualmente, com inseticidas. O uso indiscriminado desses inseticidas, tem causado resistência desses insetos a estes produtos. Na expectativa de obtenção de inseticidas, economicamente viáveis, eficazes, seguros a população humana, animal e ao ecossistema, moléculas extraídas de plantas ganham destaque. Neste contexto, o cajueiro Anacardium occidentale, surge como alternativa, econômica, eficiente e segura a população. Após a obtenção do óleo do A. occidentale denominado de LCC natural e das frações obtidas deste, como o LCC técnico, ácido anacárdico, cardanol, cardol bem como larvas e pupas do Ae. aegypti e Cx. quinquefasciatus; dos ovos da M. domestica e C. megacephala e de larvas da A. gemmatalis e S. frugiperda, iniciaram-se os testes, seguindo protocolos específicos para criação e bioensaio para cada uma das espécies. Os ensaios foram realizados em condições de laboratório e campo para larvas e pupas do Ae. aegypti e Cx. quinquefasciatus, apenas em laboratório para os ovos da M. domestica e C. megacephala e para as larvas de A. gemmatalis e S. frugiperda. Todos os testes foram acompanhados com os grupos controle positivo e negativo, seguindo protocolo especifico para cada espécies. Produtos comerciais como fenol, resorcinol, ácido salicílico e pentadecano, também, foram investigados, devido a semelhança químico-orgânica existentes entre estas substâncias e as frações do A. occidentale. Testes de citotoxicidade sobre células L6, derivadas de mioblastos de rato, com as frações do A. occidentale foram, também, realizados. As CL50 foram obtidas pelo programa Probit e as CC50 por análise de variância (ANOVA) as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott e regressão, ambos com (5%). As frações do A. occidentale que apresentaram melhores efeitos inseticidas foram o ácido anacárdico e cardol, tanto em condições de laboratório quanto de campo, com concentração letal de CL50 5,9 mg/L e 6,1 mg/L sobre larvas de terceiro estádio (L3) de Ae. aegypti e 109,6 mg/L e 90,7 mg/L para pupas, respectivamente em laboratório. O maior tempo residual (TR) no campo para larvas (L3) de Ae. aegypti foi de 5,75 dias para o cardol na concentração de 100 mg/L. Para as pupas de Ae. aegypti o (TR) foi de 3,40 dias para o cardol na concentração de 300 mg/L. O ácido anacárdico e o cardol, também, foram mais efetivas sobre larvas (L3) e pupas de Cx. quinquefasciatus com LC50 em condição de laboratório de 5,3 mg/L para o ácido anacárdico e 6,7 mg/L para o cardol. Para as pupas, a CL50 foi de 105,0 mg/L para o ácido anacárdico e de 96,6 mg/L para o cardol. O tempo residual (TR) no campo para larvas (L3) de Cx. quinquefasciatus foi de 5,36 dias para o cardol. Para as pupas de Cx. quinquefasciatus o (TR) foi de 3,53 dias para o cardol na concentração de 300 mg/L. A fração cardol, para ambas as espécies de moscas, apresentou a menor concentração letal com CL50 de 80,4 mg/L para M. domestica e 90,2 mg/L para C. megacephala, enquanto para as mariposas A. gemmatalis e S. frugiperda a fração mais eficaz foi o ácido anacárdico com CL50 de 295,1 mg/L e 318,4 mg/L, respectivamente. Não houve mortalidade nos grupos controles negativo em nenhuma das espécies. Nos controles positivos houve 100% de morte das larvas e de ovos de todas as espécies testadas e sobrevivência das pupas de Ae. aegypti e do Cx. quinquefasciatus. A fração ácido anacárdico apresentou menor efeito citotóxico sobre as células L6. Esses resultados sugerem as frações do A. occidentale como alternetiva no controle de insetos de importância médica, veterinária e agrícola.
dc.languagePortuguês
dc.languageInglês
dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleCaracterização química e avaliação do efeito inseticida de frações obtidas de Anacardium occidentale sobre vetores de doenças e insetos-pragas agrícolas
dc.typeTesis


Este ítem pertenece a la siguiente institución