Tesis
Avaliação da atividade fotoquimiopreventiva das espécies vegetais provenientes do cerrado brasileiro : Erythroxylum daphnites Mart. e Erythroxylum suberosum A.St.-Hil
Fecha
2020-02-10Registro en:
MARTINS, Diegue Henrique Nascimento. Avaliação da atividade fotoquimiopreventiva das espécies vegetais provenientes do cerrado brasileiro: Erythroxylum daphnites Mart. e Erythroxylum suberosum A.St.-Hil. 2019. 148 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Autor
Martins, Diegue Henrique Nascimento
Institución
Resumen
A exposição à radiação ultravioleta é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças que acomentem a pele. As radiações UVA e UVB são responsáveis pela diminuição de sistemas antioxidantes cutâneos, pelo aumento de sistemas oxidantes e influenciam na alteração do balanço redox celular. Pensando-se em prevenir e criar terapias para doenças envolvidas com radiação solar, busca-se formas para restabelecer a homeostasia celular utilizando substâncias antioxidantes e sequestradoras de espécies reativas oxidativas. Extratos aquosos de Erytrhoxylum daphnites e Erythroxylum suberosum foram padronizados em relação aos: conteúdo de polifenóis, cromatografias de camada delgada CCD (CCD) e líquida de alta eficiência (CLAE), atividade antioxidante por DPPH• e inibição da formação de complexo fosfomolibdênio. O IC50 capaz de inibir a atividade doadora de DPPH• foi estabelecido e a equivalência de ácido ascórbico dos lotes capazes de inibir a formação do complexo fosfomolibdênio foi avaliada. A citotoxicidade foi avaliada pelo ensaio de MTT em fibroblastos (3T3-L1). Formulações tópicas foram produzidas com a incorporação desses extratos e o FPS foi avaliado. O IC50 da atividade antioxidante avaliada variou de 5,15 a 7,97 µg/mL (E. daphnites) e 5,46 a 6,31 µg/mL (E. suberosum). Entre os lotes padronizados, a variação do equivalente de ácido ascórbico foi de 4,87 a 5,49 µg/mL (E. daphnites) e 4,02 a 6,17 µg/mL (E. suberosum). A CCD e a CLAE revelaram mesmo perfil cromatográfico para os lotes de E. daphnites com presença de ácido neoclorogênico. Os lotes de E. suberosum apresentaram mesmo perfil cromatográfico com presença de hiperosídeo em CCD e mesmo perfil cromatográfico por CLAE com presença de ácido neoclorogênico e hiperosídeo. De acordo com as diretrizes do RE N.º 899/03 da Anvisa, em consonância com a RDC 166/2017 e com base na IN Nº 4/14, a metodologia foi validada para os lotes de E. suberosum com o marcador hiperosídeo. Não foi observada citotoxicidade frente a linhagem celular quando utilizada a faixa de concentração variando de 0,02 a 1 mg/mL para as duas espécies de Erythroxylum. Ambas formulações apresentaram ~1 de FPS. Mesmo esses extratos não apresentando FPS satisfatório, foi observado potencial antioxidante dos extratos padronizados dessas espécies.