Tesis
Treinamento de força com pré-ativação muscular antagonista em idosos : um ensaio clínico controlado e randomizado
Registro en:
CALIMAN FILHO, Francisco Ronaldo. Treinamento de força com pré-ativação muscular antagonista em idosos : um ensaio clínico controlado e randomizado. 2020. 46 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Reabilitação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Autor
Caliman Filho, Francisco Ronaldo
Institución
Resumen
O estudo teve como objetivo verificar e comparar os efeitos do treinamento de força (TF) controlado com pré-ativação muscular antagonista (TF1) e sem pré-ativação antagonista (TF2), durante 16 sessões, sobre a força muscular de membros inferiores e no desempenho funcional em idosos sedentários. Métodos: Foram selecionados 56 idosos, de ambos os sexos, com média de 66,5 ± 4,5 anos. Os participantes foram divididos em 3 grupos: TF1 n=17, TF2 n=18 e GC n=21. Para verificar as características demográficas, foram mensurados o índice de massa corpórea (IMC), percentual de gordura (%G). E para verificar a força de membros inferiores e desempenho funcional, foram realizados os testes de força de 1 repetição máxima do quadríceps femoral (FQF), de sentar e levantar na cadeira, o Timed Up and Go (TUG) e a caminhada de seis minutos (TC6). Resultados: O teste de 1RM não foram encontradas diferenças estaticamente significativa intergrupo no momento pré-intervenção, porém no momento pós-intervenção foram encontradas diferenças estatísticas significativas intergrupo. Os grupos TF1 e TF2 apresentaram valores significativamente maiores no teste 1RM quando comparados com o GC (TF1pré vs TF1pós – T = -3,746, p<0,001; TF2pré vs TF2pós - T = -3,537, p<0,001; GCpré vs GCpós - T = -3,753, p<0,001). Os grupos apresentaram diferenças estatisticamente significativas no momento pós-intervenção, foi verificada diferença estatística significativa entre o grupo TF2 e GC TF2 e GC (H(2)= 6,276, p = 0,04 | U=96,5; z=-2,410, p=0,016). O TF1 não se diferenciou do TF2 e do GC. Para o teste sentar e alcançar, no momento pós-intervenção apresentaram mediana superiores e com diferença estatística significante (TF1pré vs TF1pós – T = -3,337, p<0,001); TF2pré vs TF2pós - T = -2,442, p=0,015) ; GCpré vs GCpós - T = -2,935, p=0,003). Para o teste de 6 minutos, na análise intergrupo, os grupos apresentaram diferenças estatisticamente significativas no momento pré-intervenção, ou seja, os grupos eram diferentes. Discussão: O estudo verificou os efeitos do treinamento de força com pré-ativação muscular antagonista na força muscular e no desempenho funcional em idosos. Nossa hipótese pode ser confirmada por meio dos testes de força e funcionais. Como já era esperado, o treinamento sem ativação também melhorou a força e o desempenho em testes funcionais, entretanto para as variáveis 1RM e TUG o TF2 mostrou-se melhor que o TF1. Conclusão: O treinamento de força com pré-ativação muscular antagonista em idosos melhora a força muscular e o desempenho funcional.