dc.description.abstract | Este estudo teve como objetivo desenvolver e validar um modelo completo em nível de
árvore individual (MAI) para uma floresta tropical, localizada na Área de Manejo Florestal
(AMF) da Fazenda Rio Capim, no Município de Paragominas, Estado do Pará, doze anos
após a Exploração de Impacto Reduzido (EIR). Em 2004, foi realizado o inventário
florestal em uma das unidades de trabalho (UT) da AMF. Foram implantados dois
transectos de 100 m x 900 m cada, totalizando uma superfície amostral de 18 ha. Cada
transecto foi dividido em 9 parcelas amostrais de 100 m x 100 m (1 ha), onde foram
medidas e identificadas botanicamente todas as árvores com DAP (diâmetro medido a 1,30
metros) ≥ 20 cm. Em 16, das dezoito parcelas amostrais, foi instalada uma subparcela
permanente medindo 25 m x 50 m (0,125 ha), para medição das árvores ingressas com
diâmetro entre 10 cm ≤ DAP < 20 cm. Na sequência, a unidade de trabalho foi submetida à
EIR, sendo removidos, em média, 21,3 m3 ha-1
de madeira em tora. Sete medições sucessivas foram realizadas na área, ou seja, em 2005, 2006, 2008, 2010, 2012, 2014 e
2016. Para atender ao objetivo desse estudo a presente tese foi dividida em 5 capítulos. No
capítulo 1 foram avaliados e propostos diferentes índices de competição independentes,
dependentes e semi-independentes da distância, sendo selecionados os mais adequados e
significativos para os estudos de crescimento e mortalidade apresentados nos capítulos
posteriores. Nos capítulos 2 e 3 foram avaliados e comparados diferentes modelos para
estimativa da probabilidade de mortalidade das árvores, bem como para projeção do
crescimento em área basal. No capítulo 4 foram utilizadas duas técnicas para modelagem
do ingresso, isto é, modelo em nível de árvore individual e modelo matricial (Matriz de
Transição). O capítulo 5 trata da validação do modelo completo em nível de árvore
individual. Os inventários entre 2005 e 2012 foram utilizados para ajustar os submodelos
de mortalidade, crescimento e ingresso, enquanto os anos de 2014 e 2016 foram utilizados
na validação do modelo completo. Após as análises observou-se que o índice de
competição independente da distância IIDBAL (Basal Area in Larger Trees) é o mais
indicado para representar a competição na floresta estudada. A regressão Logística
proporcionou estimativas mais precisas para a mortalidade de árvores individuais e o
modelo Linear apresentou melhor desempenho para a projeção do crescimento em área
basal. Na modelagem do ingresso, os dois modelos avaliados apresentaram resultados
estatisticamente iguais aos valores observados, entretanto, as estimativas obtidas com o
MAI foram mais próximas aos dados reais. Na validação, constatou-se que o modelo em
nível de árvore individual foi eficiente na simulação do crescimento e produção florestal
em todos os níveis de detalhamento (povoamento total, distribuição diamétrica e em nível
de árvore individual). Esses resultados confirmaram o potencial de utilização dessa
categoria de modelo em florestas tropicais após EIR, como é o caso da floresta manejada
da Fazenda Rio Capim, no Município de Paragominas, no Estado do Pará. | |
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