dc.contributorNaves, Rozana Reigota
dc.contributorMedeiros Junior, Paulo
dc.creatorPrado, Lizandra Caires do
dc.date.accessioned2020-07-02T15:26:46Z
dc.date.accessioned2022-10-04T15:19:35Z
dc.date.available2020-07-02T15:26:46Z
dc.date.available2022-10-04T15:19:35Z
dc.date.created2020-07-02T15:26:46Z
dc.date.issued2020-07-02
dc.identifierPRADO, Lizandra Caires do. Análise da correferencialidade em construções relativas na língua de sinais brasileira. 2020. 200 f., il. Tese (Doutorado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/38805
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3859461
dc.description.abstractEsta tese analisa a correferencialidade nas construções relativas restritivas e apositivas na Língua de Sinais Brasileira (LSB). O corpus foi constituído por dados produzidos em LSB por participantes que se identificam como surdos (o que foi comprovado por exame de audiometria) e que utilizam a LSB como meio principal de comunicação. A coleta de dados compreendeu a preparação do input, por meio de imagens organizadas em slides contendo duas informações sobre um mesmo referente. Foi solicitado às participantes que produzissem uma única sentença, combinando as duas informações em relação a esse referente. As produções foram gravadas em vídeo, as imagens correspondendo à articulação de cada sinal foram congeladas para análise e as sentenças foram registradas por meio do Sistema de Escrita de Línguas de Sinais – SEL. Para a análise formal dessas construções relativas, partimos dos seguintes postulados teóricos: (i) existe uma relação necessária entre o DP antecedente e o tipo de oração relativa – restritiva ou apositiva ( SMITH, 1964); (ii) as relativas são estruturas de CPs que complementam um DP da oração matriz, produzindo a estrutura D0CP ( KAYNE, 1994); (iii) nas relativas-that, o pronome relativo nasce já na posição nuclear C0 e pode ser nulo ( KAYNE, 1994); (iv) na Língua de Sinais Alemã (do alemão, DSG), as relativas são estruturas com núcleo nominal externo, que não pertence ao escopo da marcação não-manual que introduz a relativa, enquanto na Língua de Sinais Italiana (do italiano, LIS) são estruturas com núcleo nominal interno, o qual, nas restritivas, exerce papel de sujeito na matriz e na relativa, e, nas apositivas, exerce papel de objeto na matriz e na relativa; e (v) na LSB, as relativas não apresentam um elemento que funcione como morfema relativo ( PRADO, 2014 ; PRADO, NAVES e LIMA-SALLES, 2018), assim como as relativas apositivas em DGS e as restritivas e apositivas em LIS ( PFAU, 2016). Segundo a análise desenvolvida nesta tese, compreendemos que as construções relativas restritivas e apositivas apresentam a mesma estrutura sintática, mas com propriedades distintas no que se refere ao traço suprassegmental que marca a distinção entre restritivas e apositivas e que, possivelmente, tem relação com a propriedade das primeiras de restringir o referente, o que pode ser interpretado como uma espécie de foco, em oposição à marcação de pausa inicial e final nas relativas apositivas. Consideramos que essas diferenças são a expressão da relação de (in)definitude entre o D0 e o CP, interpretadas em Forma Lógica – uma hipótese a se confirmar em trabalhos futuros.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleAnálise da correferencialidade em construções relativas na língua de sinais brasileira
dc.typeTesis


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