dc.contributorJesus, Cristine Alves Costa de
dc.creatorNascimento, Simone Souza
dc.date.accessioned2017-10-09T21:28:57Z
dc.date.accessioned2022-10-04T15:12:32Z
dc.date.available2017-10-09T21:28:57Z
dc.date.available2022-10-04T15:12:32Z
dc.date.created2017-10-09T21:28:57Z
dc.date.issued2017-10-09
dc.identifierNASCIMENTO, Simone Souza. Diagnósticos de enfermagem em uma Unidade de Pronto Atendimento: utilizando os sistemas de King. 2017. 164 f., il. Dissertação (Mestrado em Enfermagem)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/24785
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3858798
dc.description.abstractIntrodução: Os serviços de emergência tem funcionado como porta de entrada para o sistema de saúde, mesmo em casos sem gravidade, o que causa filas de espera, superlotação, demora para atendimento, insatisfação do usuário e sobrecarga de serviço aos profissionais. É neste contexto que a qualidade da assistência e a implantação do processo de enfermagem como ferramenta de trabalho, apesar de importante, tem sido deixado em segundo plano. O objetivo deste estudo foi avaliar os diagnósticos de enfermagem dos clientes atendidos em uma Unidade de Pronto Atendimento, admitidos nas Salas Amarela e Vermelha, fundamentado no referencial teórico de Imogene King e na Taxonomia da NANDA-I. Método: Tratou-se de pesquisa de abordagem quantitativa do tipo descritiva, com delineamento transversal. Foi realizado em Unidade de Pronto Atendimento do Distrito Federal, com os pacientes classificados como laranja e/ou vermelho admitidos nas Salas Amarela e Vermelha. Os dados foram coletados no período de novembro de 2016 a fevereiro de 2017, a partir da aplicação do Processo de Enfermagem e estruturados no modelo de Imogene King. A coleta foi realizada pela própria autora, com 50 clientes, que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Quanto ao perfil observou-se discreta predominância de indivíduos do sexo feminino (54%). A idade dos clientes entrevistados variou entre 18 e 91 anos, com média de 50,48 anos. Em relação à escolaridade, a amostra caracterizou-se com baixa escolaridade. Quanto a raça/cor houve predominância de indivíduos que se autodeclararam pardos (44%). Em relação ao estado conjugal, 60% eram casados. Sobre os dados referentes à moradia, 76% estavam na zona urbana e 62% moravam em imóvel próprio. Saneamento básico completo foi identificado em 64% da amostra. Sobre a fonte de renda, 44% exerciam alguma atividade laboral e 36% estavam desempregados. Sobre as condições patológicas pré-existentes as mais prevalentes foram a hipertensão arterial (40,0%) e o diabete melito (30,0%). A amostra também caracterizou-se pela polimedicação. Dos indivíduos 20% eram tabagistas, 22,0% eram etilistas e apenas 18,0% praticavam algum exercício físico regularmente. Apenas 34,0% dos clientes já haviam passado por pelo menos um atendimento, em outro momento, na unidade de estudo. Sobre a classificação de risco, 94,0% foram classificados como Laranja e 68% foram entrevistados na Sala Amarela. As queixas predominantes foram dor no peito e falta de ar com 28,0% cada. Foram identificados 13 fluxogramas diferentes nos clientes pertencentes ao estudo, e os de maior prevalência foram Dor torácica (18,0%), Mal-estar em adulto (14,0%), Dispneia em adulto e Dor abdominal em adulto (12,0% cada). Utilizando a taxonomia da NANDA-I foram arrolados ao todo 722 diagnósticos de enfermagem com média de 14,44 diagnósticos por cliente. Foram identificados 94 diagnósticos, sendo 54 diagnósticos com foco no problema (reais), dois diagnósticos de promoção da saúde e 38 de risco (ou vulnerabilidade). Analisando sob a perspectiva dos três sistemas mencionados por King observou-se que os diagnósticos encontrados contemplaram todos os sistemas propostos, e estão divididos de forma percentual em sistema pessoal com 88,3%, sistema interpessoal com 9,6% e sistema social com 2,1%. Apenas nove diagnósticos apresentaram frequências superiores a 40%, sendo eles: risco de infecção (90,0%), conhecimento deficiente (80,0%), risco de quedas (64,0%), estilo de vida sedentário (62,0%), dentição prejudicada (60,0%), risco de perfusão renal ineficaz (48,0%), risco de sangramento (46,0%), fadiga (46,0%) e dor aguda (42,0%). Entre alguns fatores causais presentes nos diagnósticos prioritários destacaram-se: conhecimento deficiente por insuficiência de informações sobre o tratamento ou o problema de saúde; sedentarismo por interesse insuficientes pela atividade física; dentição prejudicada por dificuldades de acesso a cuidados dentários profissionais; fadiga decorrente de condições fisiológicas limitantes; e dor devido a agente lesivo biológico. Conclusão: Os resultados obtidos neste estudo, servirão de apoio aos profissionais atuantes em unidades de pronto atendimento, tanto no que se refere a realização de uma classificação de risco detalhada e na aplicação do processo de enfermagem. O estudo permitiu elaborar reflexões sobre a importância de se conhecer o perfil da população que procura o serviço, bem como conhecer a essência do raciocínio clínico e as diferentes habilidades, que envolvem a aplicação do processo de enfermagem.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleDiagnósticos de enfermagem em uma Unidade de Pronto Atendimento : utilizando os sistemas de King
dc.typeTesis


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