dc.contributorBotelho, Raquel Braz Assunção
dc.contributorBertolin, Maria Natacha Toral
dc.creatorChagas, Carolina Martins dos Santos
dc.date.accessioned2018-04-20T17:56:01Z
dc.date.accessioned2022-10-04T15:09:16Z
dc.date.available2018-04-20T17:56:01Z
dc.date.available2022-10-04T15:09:16Z
dc.date.created2018-04-20T17:56:01Z
dc.date.issued2018-04-20
dc.identifierCHAGAS, Carolina Martins dos Santos. Intervenção nutricional para implementação do Guia Alimentar para a População Brasileira com mobile health entre adolescentes do Distrito Federal. 2017. 161 f., il. Tese (Doutorado em Nutrição Humana)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/31704
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3858528
dc.description.abstractIntrodução: O Guia Alimentar para a População Brasileira é um instrumento de apoio e incentivo às práticas alimentares saudáveis, adotado como referência para ações de educação alimentar e nutricional. Sua implementação deve utilizar estratégias atuais e inovadoras, como as de mobile health (mHealth), consideradas promissoras para adolescentes. Objetivo: Avaliar uma intervenção nutricional de implementação do Guia Alimentar para a População Brasileira com o uso de ferramenta mHealth entre adolescentes escolares do Distrito Federal. Métodos: O estudo foi realizado em três fases: I) Avaliação das mensagens do Guia Alimentar a partir da interpretação dos adolescentes: estudo qualitativo com 141 adolescentes distribuídos em 32 rodas de conversa, em que foram orientados a elaborar materiais contendo sua interpretação, com linguagem e formato atrativos. Realizou-se análise de conteúdo do material; II) Desenvolvimento da ferramenta mHealth - um jogo digital de cartas - conforme achados da literatura e da fase I e; elaboração dos questionários de autopreenchimento para avaliação de dados sociodemográficos, percepções e práticas alimentares, conhecimento em alimentação e autoeficácia para adoção de práticas saudáveis; III) Intervenção nutricional com o uso do jogo digital, por meio de estudo randomizado, com grupos controle e intervenção, entre adolescentes da 1ª série do ensino médio de escolas privadas do Distrito Federal. Os adolescentes do grupo intervenção foram orientados a usar o jogo desenvolvido, enquanto os do grupo controle não foram orientados a jogar. Os questionários foram aplicados antes e após a intervenção em ambos os grupos, com intervalo aproximado de 1-3 semanas. As variáveis do estudo foram: idade, sexo, renda familiar, escolaridade materna, percepções (pontuações de quão saudável o participante considerava sua alimentação e quanto julga saber sobre o tema) e práticas alimentares (frequência de consumo semanal de marcadores de uma alimentação saudável e não saudável e frequência habitual de realizar o café da manhã, almoçar ou jantar com os pais ou responsáveis e comer enquanto assiste televisão ou estuda), conhecimentos sobre alimentação e autoeficácia para adoção de práticas saudáveis (afirmações para as quais o participante manifestava sua concordância, com respostas em escala do tipo Likert de 5 pontos). Resultados: Na fase I, os participantes enfatizaram a necessidade de mostrar seu protagonismo nos materiais criados. Foram evidenciados três núcleos de sentido, destacando-se: a compreensão das diferentes formulações de alimentos associados a seus impactos na saúde, similar a classificação descrita no Guia Alimentar, com outras terminologias; a caracterização do ambiente como favorável ou não a uma alimentação saudável; a importância de compartilhar a criação de preparações culinárias; e as consequências negativas do consumo de alimentos não saudáveis no bem-estar físico e emocional. Na fase II, foi desenvolvido um jogo digital de cartas denominado “Rango Cards” visando apresentar o conceito de alimentação adequada e saudável com informações simples, em um contexto lúdico e divertido, considerando os achados da literatura e da fase anterior. O jogo tem sete fases e aborda a classificação dos alimentos; práticas saudáveis; valorização do ato de cozinhar; marketing dos alimentos com foco no uso da propaganda enganosa e; importância da leitura dos rótulos para conhecer a composição dos alimentos. A seleção dos temas e o encadeamento das fases visaram propiciar o aprendizado pretendido. Na fase III, a intervenção nutricional incluiu 319 participantes, distribuídos nos grupos controle e intervenção, cuja média de idade foi de 15,8±0,7 anos. Foram observadas reduções significativas no grupo intervenção, em comparação ao controle, para o costume de comer enquanto está assistindo televisão ou estudando (p=0,042) e para a frequência de consumo em restaurantes fast-food (p=0,010). Também alcançaram média de respostas maior no grupo intervenção as afirmações de conhecimento sobre efeitos do consumo de frutas e hortaliças (p=0,033), a confiança que o indivíduo tem sobre sua capacidade de ter uma alimentação com alimentos com pouco sal ou sódio (p=0,032) e de cozinhar pratos saudáveis (p=0,031). Conclusão: É necessário adaptar a linguagem das mensagens do Guia Alimentar para facilitar o entendimento pelos adolescentes, adotando outras terminologias para classificar os alimentos, e ampliar a discussão sobre o conceito da alimentação saudável e adequada, com destaque para o ato de cozinhar. “Rango Cards” mostrou-se uma ferramenta potencialmente capaz de provocar impacto em desfechos de consumo e práticas alimentares e, ainda, em determinantes do comportamento alimentar. Este estudo contribuiu com o desenvolvimento de uma estratégia inovadora de educação alimentar e nutricional voltadas para adolescentes, servindo de referência teórico-metodológica para outras iniciativas educativas que tenham como base ferramentas digitais de promoção da alimentação adequada e saudável.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleIntervenção nutricional para implementação do Guia Alimentar para a População Brasileira com mobile health entre adolescentes do Distrito Federal
dc.typeTesis


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