dc.description.abstract | Este trabalho teve como objetivo desenvolver um condicionador de solos a partir da biomassa de Magonia pubescens, uma planta típica do cerrado brasileiro. Foi aplicado a biomassa um tratamento químico oxidativo e posterior secagem. Foi avaliada a composição química do condicionador de solos produzido, as propriedades físico-químicas de capacidade de troca catiônica e capacidade de retenção de água, assim como foram realizados ensaios com aplicação diretamente em dois solos, sendo um com textura arenosa e outro com textura argilosa. Os resultados indicaram que o tratamento químico oxidativo empregado permite a obtenção de um material com composição majoritariamente holocelulósica, assim como foi evidenciado que o condicionador de solos produzido apresenta capacidade de retenção de água de 35 g.g-1 e 471 mmolc.kg-1 de capacidade de troca catiônica. Os testes com aplicação de 1% do condicionador produzido nos dois solos selecionados evidenciaram que no solo argiloso, o condicionador de solos elevou a água total disponível de 0,175 g.g-1 para 0,258 g.g-1, o que representou um aumento de 47%. Quando aplicado em no solo arenoso, observou-se uma elevação da água total disponível ainda mais acentuado, aumentando de 0,035 g.g-1 para 0,060 g.g-1, representando um aumento de 71%. Os ensaios de lixiviação realizados em colunas evidenciaram que o condicionador de solos desenvolvido reduziu a lixiviação dos nutrientes cálcio, potássio, enxofre, zinco e boro, evidenciando que a utilização do mesmo no solo resulta em um aumento na capacidade de retenção de nutrientes. Os resultados dos testes realizados evidenciam que o material produzido se apresenta como um produto potencial para o mercado de condicionador de solos. | |