Tesis
Efeitos de diferentes protocolos de treinamento de força nas respostas metabólicas, hormonais e perceptivas em homens treinados
Fecha
2017-06-27Registro en:
MARTORELLI, André Santos. Efeitos de diferentes protocolos de treinamento de força nas respostas metabólicas, hormonais e perceptivas em homens treinados. 2017. 65 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Autor
Martorelli, André Santos
Institución
Resumen
O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos agudos de três protocolos de treinamento de força nas respostas metabólicas, hormonais e perceptivas em homens treinados. Participaram da pesquisa 12 homens treinados (24,17 ± 4,43 anos, 82,05 ± 6,43 kg, 177,08 ± 3,34 cm e 6,21 ± 3,79 anos de treinamento) que realizaram três sessões de treinamento em dias separados por pelo menos 72h de forma aleatória. Após determinar a carga de uma repetição máxima (1 RM) nos exercícios agachamento e supino reto, cada voluntário realizou três protocolos de treinamento diferentes com 5 min de intervalo entre os exercícios: 1) potência (cinco séries de seis repetições no agachamento e cinco séries de seis repetições no supino a 50% de 1 RM, com 2 min de intervalo); 2) hipertrofia (cinco séries de repetições máximas [RM] no agachamento e cinco séries de RM no supino a 75% de 1 RM, com 2 min de intervalo); e 3) força (cinco séries de RM no agachamento e cinco séries de RM no supino a 90% de 1 RM, com 3 min de intervalo). Foi avaliada a percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE-S) 30 min após o término de cada protocolo, volume total de treinamento (VT), concentrações sanguíneas de cortisol e imunoglobulina A (IgA) antes e imediatamente após cada protocolo. Escala de prontidão para treinar (PRONT) e concentração sanguínea de creatina quinase (CK) foram avaliados antes e 24h após o término de cada protocolo. A análise estatística dos dados foi realizada por meio de ANOVA para medidas repetidas e o nível de significância adotado foi de α = 0,05. A PSE-S de potência (4,33) foi menor (p < 0,05) que força (7,67) e hipertrofia (6,75). O VT de hipertrofia (6447 kg) foi maior (p < 0,05) que potência (4102 kg) e força (2855 kg). O VT de potência também foi maior que força (p < 0,05). O aumento do cortisol no protocolo de hipertrofia (108,87 %) foi maior (p < 0,05) que em força (22,57 %) e potência (16,01 %). As concentrações de IgA aumentaram em todos os protocolos (p < 0,05), sem diferenças entre eles. A CK de hipertrofia (304,96 %) e força (77,63 %) tiveram aumento significante (p < 0,05), sendo maior em hipertrofia. A PRONT diminuiu de forma significante (p < 0,05) em todos os protocolos, sendo menor em potência (23,14 %). Como conclusão, a utilização de protocolos com RM promove maiores alterações fisiológicas e perceptivas e aumentam concomitante ao aumento progressivo do VT. O uso de protocolos submáximos pode ser interessante para minimizar o dano muscular e acelerar a recuperação entre as sessões de treino.