Artículos de revistas
Evento extremo de chuva-vazão na bacia hidrográfica do rio Araguari, Amapá, Brasil
Fecha
2014Registro en:
Autor
Cunha, Alan Cavalcanti da
Vilhena, Jefferson Erasmo de Souza
Santos, Eldo Silva dos
Saraiva, Jaci Maria Bilhalva
Kuhn, Paulo Afonso Fischer
Brito, Daímio Chaves
Souza, Everaldo Barreiros de
Rocha, Edson Paulino da
Cunha, Helenilza Ferreira Albuquerque
Brito, Alaan Ubaiara
Brasil Júnior, Antônio César Pinho
Paca, Victor Hugo da Motta
Santos, Paula Verônica Campos Jorge
Institución
Resumen
O objetivo da investigação foi analisar vazões extremas ocorridas entre 9 e 14 de abril de 2011 na bacia do Rio Araguari-AP. A metodologia consistiu de três etapas principais: 1) re-análise da precipitação estimada pelo Modelo BRAMS (Brazilian in Development Regional Atmospheric Model System),utilizando como suporte a sinótica do mesmo período; 2) análise de vazão nas seções de monitoramento hidrológico em Porto Platon, Capivara e Serra do Navio (ADCP-Accustic Doppler Profiller Current); 3) análise estatística da série histórica de vazões máximas em Porto Platon utilizando distribuição de Gumbel. Observou-se que o modelo BRAMS capturou parcialmente o padrão do sistema de precipitação quando comparado com a análise sinótica e com os dados da literatura, mas demandando ainda otimização na representação de respostas hidrológicas extremas. Em Porto Platon foi registrada uma vazão recorde de 4036 m3/s, cujo comportamento foi analisado sob a ótica dos mecanismos disponíveis de monitoramento no Estado. Concluiu-se que tais eventos extremos são pouco detectáveis e oferecem riscos consideráveis aos usuários da bacia. A previsão de vazão, baseada na série hidrológica disponível, era de 100 anos de retorno, mas as análises revelaram que este período seria de 360 anos, indicando significativa fragilidade do sistema de previsão de eventos extremos no Estado.