dc.contributorPimentel, Márcio Martins
dc.contributorRuiz, Amarildo Salina
dc.creatorPlens, Dalila Pexe
dc.date.accessioned2019-04-03T20:21:28Z
dc.date.accessioned2022-10-04T14:44:26Z
dc.date.available2019-04-03T20:21:28Z
dc.date.available2022-10-04T14:44:26Z
dc.date.created2019-04-03T20:21:28Z
dc.date.issued2019-04-03
dc.identifierPLENS, Dalila Pexe. Petrogênese e análise estrutural da Suíte Caracol: implicações para a evolução geodinâmica do Bloco Rio Apa, sul do Cráton Amazônico. 2018. xiii, 117 f., il. Tese (Doutorado em Geologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/34319
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3856483
dc.description.abstractO Bloco Rio Apa, exposto no sudoeste de Mato Grosso do Sul, abrangendo também a porção nordeste do Paraguai, é compartimentado em dois terrenos tectônicos justapostos – ocidental e oriental - com características distintas. Esta tese de doutoramento apresenta o terreno oriental do Bloco Rio Apa com base em mapeamento geológico que gerou novos dados petrográficos, geocronológicos e isotópicos, além de buscar estabelecer abordagem descritiva e cinemática dos diferentes episódios deformacionais e metamórficos que afetam a região. A área estudada é representada pelo Ortognaisse Lau de Já (embasamento), pelas rochas granito-gnaissicas da Suíte Caracol e pelas rochas metavulcanossedimentares do Grupo Alto Tererê. O embasamento apresenta a idade mais antiga da área (1822 ± 6 Ma; U-Pb, LA-ICPMS, zircão) e εNd positivo (0,69), sugerindo pouca ou nenhuma participação de crosta antiga em sua formação, com idade modelo Sm-Nd TDM de 2.03 Ga. A Suíte Caracol abrange rochas plutônicas de composição cálcio-alcalina de alto-K representadas pelas fácies: (i) granito-gnaisse hololeucocrático rosa, (ii) biotita granito-gnaisse rosa, (iii) granito-gnaisse porfirítico rosa, (iv) anfibólio granito-gnaisse rosa, (v) anfibólio biotita granito-gnaisse cinza e (vi) anfibólio tonalito cinza. A suíte apresenta idade de cristalização entre 1776±13 e 1748 ±19 Ma (U-Pb, LA-ICPMS, zircão); Os dados de εNd são positivos a levemente negativos, entre 3.25 e -1.75 e os de εHf são negativos a positivos, oscilando entre -4.64 e 5.32, o que sugere assimilação de crosta mais antiga pelo magma mantélico parental. Mostram idades modelos TDM Lu-Hf entre 1.92 e 2.30 Ga, e Sm-Nd entre 1.82 e 2.25 Ga. O Grupo Alto Tererê exposto na área estudada é representado por silimanita-quartzo xistos, cujos grãos detríticos de zircão indicam provável proveniência a partir da Suíte Caracol, sugerindo deposição em bacia do tipo back-arc desenvolvida no terreno oriental, antes da justaposição com a parte ocidental do Bloco Rio Apa. As rochas sedimentares apresentaram valores de εNd positivos entre 1.03 e 2.00, o que sugere não participação de crosta mais antiga no magma parental fonte dos sedimentos. Mostram idades modelo TDM Sm-Nd entre 1.90 e 2.01 Ga, coerentes com as rochas do terreno oriental. Foram constatadas três fases deformacionais compressivas (F1, F2 e F3), além de evento rúptil. F1 inicialmente ocorre restrita ao embasamento e é responsável pela foliação de bandamento composicional metamórfico. Posteriormente, em processo de deformação progressiva, as rochas gnáissicas são dobradas, gerando foliação espaçada de clivagem de crenulação. Na Suíte Caracol a fase deformacional F1 é responsável por foliação penetrativa do tipo xistosidade. A segunda fase de deformação (F2) é o evento mais expressivo, sendo responsável pelo dobramento da foliação S1 na Suíte Caracol, gerando dobras, foliação do tipo clivagem de crenulação e xistosidade (S2). A xistosidade é observada também nas rochas metassedimentares do Grupo Alto Tererê. Os processos de deformação progressiva são identificados nesta fase, uma vez que a xistosidade, comumente orientada para NWW com mergulhos em ângulos baixos, nas porções norte e extremo oeste assume alterações em sua trajetória. São sugeridos três domínios estruturais para esta mesma a fase deformacional F2: (i) domínio estrutural 1- porção central a sul com orientação predominante SE-NW, e ângulos de mergulho horizontalizados; (ii) domínio estrutural 2 - extremo leste do terreno oriental, com estruturas preferencialmente orientadas para N-S; (iii) domínio estrutural 3 - porção norte da área com a deformação compressiva mais intensa. O principal evento de deformação (F2) está associado a metamorfismo de aproximadamente 1300 Ma, relacionado à justaposição dos terrenos oriental e ocidental, via cavalgamento de topo para NW e mergulhos de baixo ângulo. A fase F3 mostra-se dúctil-rúptil na forma de dobras, clivagem de crenulação e lineação de intersecção entre as foliações S1 e S2. Tentativamente, é sugerido que as rochas estudadas sejam correlacionadas com os granitos e gnaisses do Complexo Chiquitania , Terreno Paraguá, no sudoeste do Cráton Amazônico.
dc.languagePortuguês
dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
dc.rightsAcesso Aberto
dc.titlePetrogênese e análise estrutural da Suíte Caracol : implicações para a evolução geodinâmica do Bloco Rio Apa, sul do Cráton Amazônico
dc.typeTesis


Este ítem pertenece a la siguiente institución