dc.contributorAraújo, Wildo Navegantes de
dc.creatorVivaldini, Simone Monzani
dc.date.accessioned2021-11-04T17:32:35Z
dc.date.accessioned2022-10-04T14:42:13Z
dc.date.available2021-11-04T17:32:35Z
dc.date.available2022-10-04T14:42:13Z
dc.date.created2021-11-04T17:32:35Z
dc.date.issued2021-11-04
dc.identifierVIVALDINI, Simone Monzani. Avaliação de tratamentos para Hepatite com Uso de Antivirais de Ação Direta, em Pacientes Monoinfectados e Coinfectados com HIV, Atendidos no Sistema Único de Saúde, no Período de 2015 a 2018. 2021. 272 f., il. Tese (Doutorado em Medicina Tropical) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/42279
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3856242
dc.description.abstractIntrodução: A hepatite C é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. As novas terapias com antivirais de ação direta (DAA) representam um grande avanço no tratamento da doença e foram introduzidas no país em 2015. O objetivo deste trabalho foi avaliar a efetividade dos tratamentos da hepatite C com o uso desses antivirais em pacientes monoinfectados e coinfectados com HIV, no período de 2015 a 2018. A taxa de resposta terapêutica positiva é observada após 12 semanas do final do tratamento, por meio do exame de qPCR-HCV indetectável, que indica a resposta virológica sustentada (RVS). Métodos: Foi realizado um estudo de coorte histórica que avaliou a resposta terapêutica dos tratamentos em um total de 11.308 pacientes em uso de esquemas terapêuticos compostos por sofosbuvir (SOF), daclatasvir (DCV), simeprevir (SMV) e associação de ombitasvir, veruprevir/ritonavir e dasabuvir (3D) com ou sem ribavirina (RBV), evidenciando os resultados de exames de PCR quantitativo – qPCR (HCV-RNA) para verificar a resposta virológica sustentada (RVS) após 12 semanas do final do tratamento. Como fontes de dados, foram utilizadas as bases dos sistemas do Departamento de Informática do SUS (DataSus/MS) e do Sistema de Gerenciamento de Ambiente Laboratorial (GAL/MS), no período de 2015 a 2018. Análises de regressão logística foram realizadas para identificar fatores independentemente associados à resposta positiva às terapias baseadas em DAA. Resultados: Entre os pacientes avaliados, 57,1% eram do sexo masculino; 48,3% referiram ser da raça/cor branca; 78,3% tinham mais de 50 anos; 44,1% eram da região Sudeste; 47,7% eram do genótipo 1b; e 84,5% foram tratados por 12 semanas. A taxa de cura, avaliada por tratamento de 12 e 24 semanas, variou de 95,0% a 95,9%, respectivamente. Em comparação com o sexo masculino, as pessoas do sexo feminino apresentaram metade da chance 17 (OR 0,5; IC 95% 0,4-0,6) de ter uma resposta negativa à terapia, e pessoas infectadas com genótipos 2 e 3 tiveram 1,5 vez a chance de não atingir a RVS em comparação com as infectadas com o genótipo 1 (OR 1,5-2,2; IC 95% 0,7- 2,9; e OR 2,7-2,8; IC 95% 2,0-3,8, respectivamente). Pacientes na faixa etária de 50 a 69 anos tiveram 1,2 vez (OR 1,2; IC 95% 0,7-1,9) a chance de não ter RVS em comparação com outras faixas etárias; entretanto, esse dado não se apresentou estatisticamente significativo. Conclusões: Esta pesquisa é a primeira dessa magnitude a ser realizada em um país da América Latina. Os dados obtidos representam as 27 Unidades da Federação do Brasil. Os presentes resultados corroboram outros achados de estudos internacionais e demonstram que a população brasileira tem altas taxas de cura. Considerando o Plano de Eliminação de Hepatite C como problema de saúde pública até 2030, lançado pelo Ministério da Saúde em 2017, é necessário manter a política de tratamento no âmbito da saúde pública para que o país atinja as metas de eliminação.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleAvaliação de tratamentos para Hepatite com Uso de Antivirais de Ação Direta, em Pacientes Monoinfectados e Coinfectados com HIV, Atendidos no Sistema Único de Saúde, no Período de 2015 a 2018
dc.typeTesis


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