Tesis
Análise financeira da semeadura e do plantio de mudas arbóreas na restauração ecológica no Cerrado
Fecha
2019-10-24Registro en:
SILVA, Mariana Rezende de Oliveira e. Análise financeira da semeadura e do plantio de mudas arbóreas na restauração ecológica no Cerrado. 2019. [109] f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Autor
Silva, Mariana Rezende de Oliveira e
Institución
Resumen
Pesquisas relacionadas à restauração ecológica têm enfatizado
principalmente os aspectos técnicos e biofísicos e deixado uma lacuna sobre os temas
econômico financeiros. O objetivo deste trabalho foi analisar a relação entre custo e a
efetividade da restauração da vegetação em fragmentos de Cerrado strictu senu
degradados para criação de pastagem, por meio de duas estratégias: plantio de
mudas e semeadura direta. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os
responsáveis pela execução de dois projetos, ambos localizados no Distrito Federal.
Para análise de custos foi utilizada o Custeio por Absorção Parcial, considerando um
horizonte de planejamento de dois anos, além do Custo Periódico Equivalente com
base em uma projeção de sete anos. Para os casos específicos aqui analisados, a
semeadura direta foi mais barata (R$ 13.481,03/ha) do que o plantio de mudas (R$
44.745,75/ha). O planejamento foi mais caro para semeadura direta enquanto a implantação
e o monitoramento foram mais custosos no plantio de mudas Foi realizada análise de custoefetividade,
sendo o indicador ecológico selecionado o percentual de cobertura do
solo, estimado a partir do método de interceptação de pontos em linha. Para os casos
estudados, a semeadura direta apresentou-se mais vantajosa, tanto em termos
financeiros, quanto em resultados ecológicos. Na área de semeadura direta, a
cobertura de espécies subarbustivas nativas (98,25%), apesar de expressivo,
apresentou apenas três espécies de rápido crescimento e o percentual de cobertura
de espécies arbóreas e arbustivas foi pouco expressivo. Já na área do plantio de
mudas, o percentual de herbáceas nativas (5,44%) foi maior do que de árvores e
arbustos, o que representa acréscimo de outras formas de vida.