Documentos de trabajo
Análise espacial das ondas epidêmicas de dengue por SIG no Distrito Federal entre 2007 e 2014
Fecha
2019-06Registro en:
GREGORIO, Leandro da Silva et al. Análise espacial das ondas epidêmicas de dengue por SIG no Distrito Federal entre 2007 e 2014. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOGRAFIA DA SAÚDE, 9., 2019, Blumenau – SC.
Autor
Gregorio, Leandro da Silva
Gurgel, Helen da Costa
Dessay, Nadine
Sousa, Gustavo Mota de
Catão, Rafael de Castro
Ramalho, Walter Massa
Navegantes, Wildo
Institución
Resumen
A dengue é uma doença viral e atualmente são conhecidos 5 sorotipos e transmitida principalmente por dois mosquitos do gênero Aedes, o Aedes aegypti e o Aedes albopictus. Apesar dos esforços em diversas áreas e por diversos atores, a dengue ainda se mostra de difícil de controle. Diversos fatores antropo-ambientais podem influenciar no comportamento espaço-temporal da doença. Dessa forma, conhecer a dinâmica da doença, particularmente em grandes centros urbanos, pode contribuir para as ações de controle e vigilância, otimizando recursos e apoiada pelo uso dos sistemas de informações geográficas (SIG). Com isto, este artigo tem por objetivo apresentar uma análise do deslocamento e duração das ondas ou alças epidêmicas dos casos de dengue no Distrito Federal entre 2007 e 2014, caracterizando a dinâmica espacial da doença neste período. A metodologia adotada consistiu da interpolação das variáveis da data de início das ondas epidêmicas e duração semanal das ondas epidêmicas, por biênios, por meio do interpolador IDW suavizado. Para isto, foram utilizados os softwares EXCEL e ArcGIS 10.6 para manipulação da tabela de dados e processamento do interpolador respecitvamente. Com isto, a partir dos resultados, foram elaborados mapas temáticos e realizada a análise espacial. Os resultados apontaram que não foi observado um “sentido” ou “direção” preferencial de deslocamento da dengue no Distrito Federal. No entanto, verificou-se que, há pelos menos cinco grandes áreas (zonas situadas na parte norte, nordeste, leste, sudeste e oeste), onde os casos tendem a surgir primeiro; e de lá difundirem para o centro, para o noroeste e para o sul do Distrito Federal.