Tesis
Datação 40 Ar/ 39 Ar em zonas de cisalhamento ao longo do Lineamento Transbrasiliano : evolução e reativação
Fecha
2017-07-28Registro en:
MOURA, Ana Catarina de Almeida. Datação 40 Ar/ 39 Ar em zonas de cisalhamento ao longo do Lineamento Transbrasiliano: evolução e reativação. 2017. iv, 119 f., il. Tese (Doutorado em Geologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Autor
Moura, Ana Catarina de Almeida
Institución
Resumen
Zonas de cisalhamento, falhas e outros tipos de descontinuidades crustais são bastante estudadas em diversas regiões. Com diferentes gêneses e histórias evolutivas, elas permitem a reconstrução de paleoambientes e consequente entendimento da geologia e geomorfologia recentes. Na plataforma Sulamericana, o Lineamento Transbrasiliano é exemplo de zona de cisalhamento de magnitude continental, desenvolvida a partir do Neoproterozóico e com história evolutiva bastante complexa. Com o objetivo de contribuir para o entendimento dessa evolução, o presente trabalho se propôs estudar idades de reativação, baseadas no método geocronológico 40Ar- 39Ar. Para isso, foi desenvolvido tal método de datação no Laboratório de Geocronologia da Universidade de Brasília, em espectrômetro de massa de gases nobres Noblesse (Nu Instruments), dotado de um coletor Faraday e três contadores de elétrons, além de confeccionada a planilha de redução de dados própria para os run files criados e fatores de correção obtidos. Como resultado, além de calibração do espectrômetro, foram obtidas sete idades 40Ar/39Ar dentre as amostras estudadas. Delas, uma obteve resultado pelo método de fusão total e outras seis por aquecimento gradativo (step-heating), gerando gráficos de idade plateau. Considerando o pouco tempo de atividade do espectrômetro, incertezas em torno de 2% são consideradas aceitáveis tendo em vista os melhoramentos que ainda poderão ser feitos na metodologia de aquisição de dados. As idades obtidas são coerentes com o contexto regional em que estão inseridas e foram correlacionadas a cinco eventos regionais: acreção do Arco Magmático, colisão de formação da Faixa Brasília, granitos pós colisionais, reativação paleozóica e Magmatismo Serra Geral.