dc.contributorDurigan, João Luiz Quagliotti
dc.creatorGonçalves, Henrique Mansur
dc.date.accessioned2022-02-07T21:38:26Z
dc.date.accessioned2022-10-04T14:27:31Z
dc.date.available2022-02-07T21:38:26Z
dc.date.available2022-10-04T14:27:31Z
dc.date.created2022-02-07T21:38:26Z
dc.date.issued2022-02-07
dc.identifierGONÇALVES, Henrique Mansur. Estudo das alterações ocorridas nas propriedades morfoestruturaisos dos tendões do tornozelo: estudo de confiabilidade e do efeito do envelhecimento e da diferença de gênero na área seccional transversa: estudo das alterações após uma entorse aguda do tornozelo. 2021. 254 f., il. Tese (Doutorado em Educação Física)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/42831
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3854805
dc.description.abstractAs entorses do tornozelo são uma das lesões mais comuns, especialmente nos esportes. A maioria delas é de tratamento conservador, com bons resultados em cerca de 80% dos casos. Todavia, segundo alguns estudos, um número elevado de pacientes pode evoluir com instabilidade crônica do tornozelo. A causa para a manutenção dos sintomas após uma entorse aguda não está bem definida na literatura. Estudos prévios observaram redução da área seccional transversa (AST) dos músculos e tendões dos membros inferiores em indivíduos com instabilidade crônica. Assim, pacientes que sofreram uma entorse aguda podem desenvolver atrofia muscular e redução da AST dos tendões, associadas a déficits funcionais, fatores que podem explicar a persistência dos sintomas observados na fase crônica da lesão. A ressonância magnética (RM) permite uma medição precisa e rápida da AST dos músculos e tendões, e as mudanças que ocorrem nos tecidos após uma lesão. Entretanto, até o presente momento, não há na literatura nenhum estudo que avalie a reprodutibilidade da medição da AST dos principais tendões do tornozelo, tibial anterior (TA), tibial posterior (TP), fibulares (longo e curto) (TF) e Aquiles (AT); nem estudos que avaliem longitudinalmente as alterações sofridas pelos diferentes grupamentos musculares da perna e seus respectivos tendões, em pacientes que tenham sofrido uma entorse aguda do tornozelo. Além disso, observa-se que apesar do aumento da idade reduzir a força dos músculos da perna acompanhada por alterações nas propriedades morfológicas dos tendões, os efeitos do envelhecimento na AST dos tendões são controversos. Ainda, potenciais diferenças na AST entre regiões específicas dos tendões e entre diferentes grupos etários ainda não foram investigadas. Por fim, faltam dados na literatura acerca das diferenças da AST dos tendões do tornozelo entre homens e mulheres. Objetivos Artigo 1: Determinar as confiabilidades intra e inter-examinador da medição da AST pela RM dos tendões TA, TP, TF e AT; Artigo 2: Investigar se a AST de músculos e tendões, o volume do tendão, a função do tornozelo e a dor estão afetados seis semanas após uma entorse aguda do tornozelo. Manuscrito 3: Investigar as modificações relacionadas à idade na AST ao longo do comprimento dos tendões TA, TP, TF e AT, comparando participantes jovens (18 - 30), de meia-idade (31 -60) e idosos (≥60), de ambos os gêneros. Além disso, avaliamos diferenças entre regiões específicas ao longo do comprimento dos quatro tendões, e entre os grupos. Por fim, analisamos as diferenças das AST dos tendões entre homens e mulheres. Métodos Artigo 1: Foi realizado um estudo observacional transversal com medidas repetidas, com uma amostra de conveniência, incluindo 20 participantes com história de entorse aguda ou crônica do tornozelo. Dois avaliadores independentes realizaram três medições manuais distintas da AST dos tendões de TA, TP, TF e AT, em cada corte da RM. O coeficiente de correlação intraclasses (ICC) e os limites de concordância (LC) de 95% definiram, respectivamente, a qualidade (correlações) e a magnitude (diferenças) da confiabilidade intra e inter-examinador das medidas traçadas pelo método de Bland-Altman. Artigo 2: Avaliamos longitudinalmente 20 participantes que sofreram entorse aguda do tornozelo, moderada (grau II) ou grave (grau III), tratados conservadoramente. A AST e o volume dos tendões e músculos (TA, TP, FT e AT) foram medidos pela RM em até 48h e 6 semanas após a lesão. A função (FAOS e CAIT escores), a instabilidade mecânica (Teste da Gaveta Anterior) e a dor (Escala Visual Analógica [EVA]) no tornozelo foram analisadas nos mesmos períodos. Manuscrito 3: Sessenta participantes saudáveis, categorizados por idade como jovens (n = 20; média ± DP idade = 22.5 ± 4.5 anos), meia-idade (n = 20; idade = 40.6 ± 8.0 anos) e idosos (n = 20; idade = 69.9 ± 9.1 anos) de ambos os gêneros foram incluídos. A AST dos tendões de TA, TP, FT e AT foram medidos a partir de imagens de RM 1.5T ponderadas em T1 a cada 10% ao longo do comprimento do tendão e comparadas entre os grupos e gêneros diferentes. Resultados Artigo 1: Na avaliação da reprodutibilidade das ASTs, foram encontradas correlações intra e inter-examinadores muito altas para as medidas de todos os tendões analisados (ICC variou de .952 a .999). Também foi observada excelente concordância nas medições entre os avaliadores (0.12% a 2.3%), com viés não superior a 2 mm2 e limite de concordância variando de 4.4 a 7.9 mm2 , sendo inferiores nos tendões fibulares. Artigo 2: Longitudinalmente, seis semanas após a entorse aguda do tornozelo, todos os tendões e músculos mostraram redução significativa em suas ASTs e volumes (P < .001). Além disso, notou-se diminuição significativa na função do tornozelo, juntamente com redução na dor e na instabilidade mecânica (P < .001). Em relação a magnitude da entorse, a única diferença observada foi uma maior atrofia da AST dos músculos nos participantes que sofreram entorses grau III. Manuscrito 3: A AST média do tendão de Aquiles foi maior no grupo de meia-idade do que nos participantes jovens e idosos (P < 0.01). Houve uma diferença significativa na AST dos três grupos em áreas específicas ao longo do comprimento dos diferentes tendões. Diferenças regionais específicas entre os grupos foram observadas nas porções de 90% e 100% do comprimento do FT em comparação com jovens e idosos (P < 0.05). Nenhuma diferença na AST dos tendões foi observada entre gêneros masculino e feminino. Conclusão: A utilização da RM para avaliar a AST dos principais tendões estabilizadores do tornozelo é um método confiável e reprodutível, independentemente do tendão. Além disso, pacientes que sofreram uma entorse aguda do tornozelo apresentaram atrofia dos músculos e diminuição do volume e AST dos tendões, o que esteve associado a um comprometimento da função, seis semanas após a lesão. Diferenças relacionadas à idade foram observadas apenas na AST do tendão de Aquiles, sendo maior em indivíduos de meia-idade; há diferenças na AST em regiões específicas dos tendões do tornozelo dentro dos três grupos e entre eles; e nenhuma diferença em relação aos gêneros foi observada na AST dos tendões.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleEstudo das alterações ocorridas nas propriedades morfoestruturaisos dos tendões do tornozelo : estudo de confiabilidade e do efeito do envelhecimento e da diferença de gênero na área seccional transversa : estudo das alterações após uma entorse aguda do tornozelo
dc.typeTesis


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