dc.description.abstract | Este estudo teve o objetivo de avaliar a prevalência e gravidade da hipomineralização molar incisivo (HMI), sua associação com a fluorose (FD) e cárie dentária (CD) e sua relação com a qualidade de vida. Para isso, foram avaliadas clinicamente 411 crianças (11-14 anos) em duas escolas públicas do Paranoá-DF. Os exames clínicos foram realizados por duas examinadoras treinadas e calibradas, para o diagnóstico de HMI, FD e CD, utilizando-se os índices: MIH-SSS (MIH Severity Scoring System); Thylstrup e Fejerskov e CAST (Caries Assessment Spectrum and Treatment), respectivamente. Os dados foram analisados por estatística descritiva, para as associações entre as variáveis foi utilizado o teste qui-quadrado e para qualidade de vida, teste Mann-Whitney com nível de significância de 5%. Observou-se uma prevalência de 18% de crianças com HMI, totalizando 74 crianças e 235 dentes afetados. Quando a HMI foi categorizada em leve, moderada e severa, obteve-se a porcentagem de 50, 9,45 e 40,55; respectivamente. Das crianças com HMI, 37,8% delas apresentaram lesões de cárie em dentina e 40,8% FD. Entretanto, não houve associação entre a presença de HMI com CD ou com FD. Observou-se também que não há impacto negativo da qualidade de vida em crianças com HMI. Conclui-se que a prevalência de HMI é comparável às médias mundiais, sendo os graus de acometimento leve e severo os mais expressivos. Adicionalmente, a HMI não foi associada à FD ou à CD, e tão pouco impactou negativamente na qualidade de vida das crianças portadoras do problema. | |