Dissertação
Integração de mini e microgeração distribuída, armazenamento de energia elétrica e automação predial : diretrizes para edificações mais resilientes
Fecha
2021-03-26Registro en:
TAVARES, Thiago de Sousa. Integração de mini e microgeração distribuída, armazenamento de energia elétrica e
automação predial: diretrizes para edificações mais resilientes. 2020. 235 f., il. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Autor
Tavares, Thiago de Sousa
Institución
Resumen
Mudanças climáticas e o desenvolvimento tecnológico vêm alterando o cenário
mundial, demandando adaptações políticas, tecnológicas e sociais. No contexto do ambiente
construído, edificações projetadas segundo os princípios da resiliência apresentam vantagens
adaptativas para esse cenário. Para projetar uma edificação mais resiliente é necessário que os
projetistas e os demais detentores de interesse trabalhem de forma integrada desde a concepção
do projeto. No contexto da engenharia elétrica é necessário que a edificação seja
autossuficiente energeticamente e possa gerenciar suas demandas energéticas. Dessa forma, a
aplicação de soluções de mini e microgeração distribuída, armazenamento de energia elétrica
e automação predial pode ser uma boa alternativa para isso. Esta dissertação tem como objetivo
desenvolver uma ferramenta com requisitos para concepção de projetos de edificações mais
resilientes por meio da integração de tecnologias de mini e microgeração distribuída,
armazenamento de energia elétrica e automação predial com o processo de projeto integrado.
Para isso, desenvolveram-se diretrizes para integração dessas tecnologias no projeto analisando
características das tecnologias existentes, instrumentos legais e normativos, bem como a
contribuição para concepções projetuais de projeto convencional, integrado e tecnológico
colaborativo. A ferramenta escolhida para organizar estas diretrizes em requisitos foi o
Scorecard por ser uma metodologia que oferece a possibilidade de uma estruturação sistêmica
e adaptável. O Scorecard desenvolvido foi submetido a três validações sucessivas com
especialistas da área de energia e projeto, sendo aprimorado a cada avaliação. O resultado foi
uma ferramenta com 3 categorias, divididas em um total de 14 princípios, 41 critérios e 203
indicadores, que servem como guia para o processo de projeto, assim como para a fase de uso.