dc.creator | Villela, Fernando Nadal Junqueira | |
dc.creator | Nogueira, Cristiano de Campos | |
dc.date.accessioned | 2017-12-07T04:57:22Z | |
dc.date.accessioned | 2022-10-04T14:10:52Z | |
dc.date.available | 2017-12-07T04:57:22Z | |
dc.date.available | 2022-10-04T14:10:52Z | |
dc.date.created | 2017-12-07T04:57:22Z | |
dc.date.issued | 2011 | |
dc.identifier | VILLELA, Fernando Nadal Junqueira; NOGUEIRA, Cristiano. Geologia e geomorfologia da estação ecológica Serra Geral do Tocantins. Biota Neotropica, v. 11, n. 1, p. 217-229, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S1676-06032011000100023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/bn/a/Xrtv6rYfHg8B9BygMh65YyF/?lang=pt#. Acesso em: 10 ago. 2021. | |
dc.identifier | http://repositorio.unb.br/handle/10482/28210 | |
dc.identifier | https://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032011000100023 | |
dc.identifier.uri | http://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3853271 | |
dc.description.abstract | Este trabalho trata de descrição básica da paisagem existente na Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins, localizada na porção oriental do Estado do Tocantins e extremo oeste do Estado da Bahia, Brasil Central. Dois fatores do meio físico são abordados: a geologia, composta por litotipos sedimentares, e as formas de relevo, dada a predominância de chapadões e morros testemunhos na região, famosa pela presença das Dunas do Jalapão ao norte. Tal interação, esculturada sob clima típico de savana, produziu uma série de mosaicos com imensas peculiaridades paisagísticas. A Serra Geral do Tocantins é um planalto sedimentar esculpido na Bacia Sedimentar do Parnaíba. A área da Estação é caracterizada por pacotes de sedimentos predominantemente continentais, posteriores ao derrame basáltico ocorrido durante a Reativação Wealdeniana Juro-Cretácea. São arenitos de colorações brancas a vermelhas, extremamente friáveis, oriundos das acumulações de paleoclimas secos (áridos a semi-áridos) do Mesozóico, possivelmente contemporâneos ao Deserto Botucatu existente na Bacia do Paraná, embora as camadas mais superiores possam estar associadas a ambiente flúvio-lacustre. As formas de relevo envolvem uma seqüência de chapadas e patamares caracterizando formas estruturais com rebordos festonados e rampas escalonadas em formas erosivas. As chapadas são constituídas por sedimentos cretáceos e configuram grandes unidades de relevo em mesa penetradas por vales pedimentados, com bordas escarpadas e anfiteatros largos, que atacados por ciclos de erosão pós-cretáceos resultaram em patamares escalonados e arrasados em pediplanos que descem rumo ao curso do Rio Tocantins. A presença de inúmeros relevos residuais colabora nos contrastes geomorfológicos. Os processos morfogenéticos predominantemente mecânicos podem ser divididos em quatro fases de esculturação que resultaram na dissecação diferenciada. A compartimentação do relevo permite apontar algumas considerações sobre a distribuição geográfica da fauna na área da Estação Ecológica e seu entorno, pois em parte esta relação pode ser determinada pelos escalonamentos topográficos decorrentes do aparecimento das unidades geomorfológicas. A maior barreira geográfica foi criada durante o Neoproterozóico, separando as formas de relevo dos patamares escalonados; os basculamentos mesozóicos produziram os chapadões que, pela erosão mecânica, formaram pedimentos que foram aos poucos coalescidos durante o Cretáceo Superior até o Terciário Superior; tal processo resultou nos relevos residuais que, juntamente com a reativação de falhas antigas, favoreceu o isolamento entre os compartimentos biológicos; este processo continuou durante o Quaternário em razão das alternâncias climáticas de períodos semi-áridos a úmidos, promovendo a retomada da erosão mecânica e a formação de planícies fluviais. | |
dc.language | pt | |
dc.publisher | Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP | |
dc.rights | Biota Neotropica - This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License (CC BY NC). Fonte: https://www.scielo.br/j/bn/a/Xrtv6rYfHg8B9BygMh65YyF/?lang=pt#. Acesso em: 10 ago. 2021. | |
dc.rights | Acesso Aberto | |
dc.title | Geologia e geomorfologia da estação ecológica Serra Geral do Tocantins | |
dc.type | Artículos de revistas | |