dc.contributorPoppe, Ana Carolina Acevedo
dc.contributorLima, Caroline Lourenço de
dc.creatorResende, Augusto Pereira
dc.date.accessioned2019-06-17T20:00:21Z
dc.date.accessioned2022-10-04T14:02:34Z
dc.date.available2019-06-17T20:00:21Z
dc.date.available2022-10-04T14:02:34Z
dc.date.created2019-06-17T20:00:21Z
dc.date.issued2019-06-17
dc.identifierRESENDE, Augusto Pereira. Avaliação da capacidade proliferativa e senescência em cultura primária de células pulpares de pacientes com Síndrome de Raine. 2018. 83 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/34867
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3852523
dc.description.abstractA síndrome de Raine (RNS; OMIM #611061) é uma doença genética rara autossômica recessiva caracterizada pela presença de osteoesclerose e anomalias craniofaciais. Atualmente, sabe-se que existem dois fenótipos ligados a essa síndrome, um letal e outro não. Em relação aos casos não letais da RNS, foram descritas várias manifestações orodentárias. A RNS é causada por mutações recessivas no gene FAM20C, que codifica uma quinase envolvida em diferentes processos biológicos. Cantarutti, em 2016, realizou a caracterização in vitro de células pulpares de indivíduos com RNS não letal, sugerindo fenótipo ligado à senescência. Estudos têm sugerido que as condições de cultura e de criopreservação podem levar à senescência celular. O objetivo do trabalho foi, primeiramente, avaliar o efeito do congelamento a -80oC sobre a capacidade proliferativa e senescência de culturas primárias de células pulpares humanas de indivíduos saudáveis (controle) e com RNS não letal e, posteriormente, comparar essas mesmas propriedades entre as culturas controle e RNS congeladas. Para isso, foram cultivadas, durante as passagens 3 a 7 (p3-7), células de culturas pulpares controle (C1 a C5) e RNS (RNS1 e RNS2) frescas e congeladas (< ou > 1 ano) para realização do ensaio de tempo de dobra populacional (doubling time, DT; p3-7), ensaio colorimétrico da atividade da beta-galactosidase (p3, 5 e 7) e ensaio de expressão gênica (p5; genes P21, CICLINA D1, IL1B e IL6). Em relação ao efeito do congelamento a - 80oC, os resultados mostraram que os valores de DT foram similares entre as culturas frescas e congeladas para maioria das culturas, exceto para as culturas controle C1 e C2, que apresentaram DT variável ao longo das passagens, nas culturas frescas e congeladas (< 1 ano), e para a cultura RNS1 na p7, na qual foi observado um maior DT para o grupo de células frescas em relação às congeladas (> 1 ano). A porcentagem de células coradas pelo ensaio da atividade da beta-galactosidase não variou entre os grupos fresco e congelado para todas as populações estudadas, exceto para cultura RNS1 na p5, na qual se observou menor porcentagem de células coradas na população congelada (> 1 ano) em relação a fresca. A expressão dos genes P21 (CDKN1A), CICLINA D1, IL1B e IL6 foi semelhante entre as populações frescas e congeladas. Em relação à comparação das culturas congeladas (> 1 ano) de RNS com as de indivíduos saudáveis (controles), os valores de DT foram similares. A porcentagem de células coradas foi mais elevada nas culturas RNS1 e RNS2 na p7 e 5, respectivamente, em relação ao controle. A expressão de P21, CICLINA D1, IL1B na p5, comparada ao controle, foi maior na cultura RNS2 e de IL6 foi menor na cultura RNS1. Logo, o congelamento a -80oC por aproximadamente um ano e meio parece não afetar a capacidade proliferativa e senescência de células de indivíduos saudáveis e com RNS, porém, em relação ao controle, a cultura RNS2 estudada parece apresentar alterações no processo de senescência celular.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleAvaliação da capacidade proliferativa e senescência em cultura primária de células pulpares de pacientes com Síndrome de Raine
dc.typeTesis


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