dc.contributorBrod, José Affonso
dc.creatorFuentes, Danilo Barbosa Vieira
dc.date.accessioned2022-04-12T20:43:10Z
dc.date.accessioned2022-10-04T14:00:17Z
dc.date.available2022-04-12T20:43:10Z
dc.date.available2022-10-04T14:00:17Z
dc.date.created2022-04-12T20:43:10Z
dc.date.issued2022-04-12
dc.identifierFUENTES, Danilo Barbosa Vieira. Correlação das rochas vulcânicas dos Grupos Roosevelt e São Marcelo-Cabeça, SW Cráton Amazônico. 2021. 138 f., il. Dissertação (Mestrado em Geologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/43406
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3852321
dc.description.abstractOs Grupos Roosevelt e São Marcelo-Cabeça são terrenos metavulcânicos e metavulcanoclásticos inseridos na Província de Rondônia-Juruena (1,82 a 1,54 Ga), porção sudoeste do Cráton Amazônico. Eles estão no noroeste do estado de Mato Grosso, Brasil. As rochas pertencentes ao Grupo São Marcelo-Cabeça ocorrem próximas à Nova Canaã do Norte - MT. É caracterizado por um conjunto de rochas sedimentares clásticas/químicas anastomosadas e vulcanoclásticas com subvulcânicas associadas; esse conjunto está metamorfizado em condições de xisto-verde a anfibolito. As rochas do Grupo Roosevelt (1,79 - 1,74 Ga) ocupam cerca de 70% da área de estudo. São rochas vulcanoclásticas e vulcânicas com granitos associados, também metamorfizadas em fácies xisto-verde. Suas amostras são oriundas principalmente das proximidades da cidade de Aripuanã - MT. Os dados petrográficos mostram a similaridade litológica e textural de ambos os grupos. O Grupo São Marcelo-Cabeça é composto por metadioritos, metarriodacitos, metaquartzo-sienitos, metanfibolitos, metatufos cineríticos, líticos e de cristais, entre outras. Essas rochas apresentam matriz predominantemente afanítica a fina, às vezes foliada, com fenocristais/porfiroclastos de feldspato K, plagioclásio e quartzo. Os minerais acessórios são biotita, hornblenda, titanita, minerais opacos, allanita e zircão. Algumas das rochas do Grupo Roosevelt são metarriolitos, metarriodacitos, metamonzogranitos subvulcânicos, metaquartzo-sienitos, metaquartzo-andesitos, metatufos cineríticos, líticos e de cristais. Essas rochas apresentam matriz predominantemente afanítica a microgranular, felsítica, foliada, com (micro) fenocristais de quartzo, plagioclásio e K-feldspato. Os minerais acessórios são biotita, hornblenda, titanita, minerais opacos, apatita, allanita, turmalina e zircão. A análise química de 13 amostras selecionadas também mostrou semelhanças entre as composições dos dois grupos. Os teores de ferro e manganês dos metaquartzo-sienitos subvulcânicos do Grupo São Marcelo-Cabeça são ligeiramente enriquecidos em relação à mesma rocha do Grupo Roosevelt (3,9 a 4,7% contra 2,1% de Fe2O3, e 0,1 a 0,13% contra 0,02% MnO, respectivamente). A composição química das amostras em ambos os grupos indica a constituição riolítica e uma afiliação calcioalcalina. Os padrões de elementos imóveis se sobrepõem em um gradiente geral negativo das curvas, com intensa depleção do conteúdo dos elementos Ta, Nb e Ti, interpretados como resultados da interação manto-crosta em um ambiente de subducção. Os dados geotectônicos mostram características meta a peraluminosas, sin a pós-orogênicas, de arco vulcânico continental das unidades. Os dados de química mineral dos feldspatos revelaram a predominância de albita e K-sanidina entre as seis amostras analisadas, com ocorrência de oligoclásio e andesina. A comparação dos coeficientes de partição (Kd's) de Ba, K, Ce, Sr, Nd, Sm, Eu, Ti, Al, Ca, Na e Si realizada por minerais (albita e K-sanidina) revelaram composições equivalentes e fracionamento desses elementos nos respectivos feldspatos, presentes nas amostras dos grupos São Marcelo-Cabeça e Roosevelt. A idade U-Pb do metatufo lítico riodacítico do Grupo São Marcelo-Cabeça é 1780,5 ± 2,5 Ma, sendo compatível com as idades do Grupo Roosevelt. Os dados Sm-Nd de cinco amostras do Grupo São Marcelo-Cabeça indicam que as rochas estudadas apresentam uma progressão na interação com a crosta, com curto tempo de residência crustal. Essas amostras se alinham com as amostras do Grupo Roosevelt na comparação e indicando uma mesma fonte. As rochas que compões os grupos Roosevelt e São Marcelo-Cabeça têm a mesma idade e são semelhantes petrográfica e quimicamente. De acordo com os dados aqui apresentados, com a distribuição espacial e com os dados de campo, provavelmente são de um mesmo evento magmático.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleCorrelação das rochas vulcânicas dos Grupos Roosevelt e São Marcelo-Cabeça, SW Cráton Amazônico
dc.typeTesis


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