Tesis
A sociolinguística na formação de tradutores do Brasil
Fecha
2017-11-24Registro en:
SOUZA, Débora Inez Guedes Martins de. A sociolinguística na formação de tradutores do Brasil. 2017. 130 f., il. Dissertação (Mestrado em Estudos da Tradução)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017
Autor
Souza, Débora Inez Guedes Martins de
Institución
Resumen
Os Estudos da Tradução deram seus primeiros passos como disciplina independente na década de 1960 (BASSNETT, 2002, p.28), uma época onde a Linguística cedia espaço para novos conhecimentos: a Sociolinguística. A partir de então, ambas as disciplinas se desenvolveram e alguns teóricos as têm relacionado de maneira mais íntima, expondo uma relação direta entre a heterogeneidade social e a heterogeneidade linguística. Autores como Nord (2010, p. 121) e Wolf (2010, p. 337) defendem que a Tradução é uma prática que media interações entre os aspectos sociais de línguas de distintas comunidades culturais. Levando isso em consideração podemos dizer que a Sociolinguística é uma disciplina relevante na formação do tradutor. Dessa forma, sua inclusão em cursos de formação de tradutores poderia aprimorar as habilidades desse tipo de profissional por oferecer uma gama maior de conhecimentos que podem influenciar tanto no aceite de traduções como em uma realização mais eficiente de traduções. Assim, o objetivo desta pesquisa será verificar se os cursos de Graduação brasileiros voltados para a formação de tradutores possuem a inclusão formal da Sociolinguística em seus componentes curriculares. A nossa hipótese é a de que esses cursos não possuem essa disciplina de forma obrigatória em seus componentes curriculares e isso pode comprometer a eficiência de traduções em um mundo cada vez mais globalizado e com um fluxo mais rápido de informações. A metodologia de pesquisa utilizará os dados constantes no site do Ministério da Educação para a realização de um estudo de amostragem da população total de cursos existentes no país. Após nossa análise verificamos que a disciplina Sociolinguística ocupa uma posição periférica na formação de tradutores.