Informal learning exercise for TIC professionals : a study at the Superior Military Court

Abstract

Objetivo: descrever as estratégias de aprendizagem informal utilizadas entre os profissionais de tecnologia da informação e comunicação (TIC) do Superior Tribunal Militar (STM), problematizando a sua importância para seu desenvolvimento profissional e das competências laborais relacionadas à maximização dos resultados e desempenho humano. Originalidade/lacuna/relevância/implicações: a pesquisa evidenciou as diferenças na utilização de estratégias de aprendizagem entre os profissionais de TIC e possibilitou captar o significado de aprendizagem informal pelos profissionais. Principais aspectos metodológicos: utilizou-se o método misto, com a criação de um questionário fundamentado nos estudos de Camillis e Antonello (2010), Antonello (2011b), Pantoja e Borges-Andrade (2009), Lohman (2009), Berg e Chyung (2008) e Cunningham e Hillier (2013). Foram realizadas análises estatísticas descritivas para os dados quantitativos, temática e categorial para o conteúdo das respostas abertas. Síntese dos principais resultados: identificaram-se cinco categorias de aprendizagem informal: relacionamentos interpessoais; práticas no trabalho; compartilhamento de conhecimento; capacitação assistemática e a categoria autônoma. A aprendizagem informal depende do seguinte: 1. relacionamentos interpessoais, 2. desenho das práticas no trabalho, 3. compartilhamento de conhecimento e 4. autodidatismo. Alguns fatores foram considerados facilitadores e/ou inibidores, e favoráveis e/ou desfavoráveis à aprendizagem informal. Principais considerações/conclusões: os profissionais descrevem a aprendizagem informal como de difícil comprovação e que a mesma ocorre por meio da prática e do exercício de suas competências. Sugere-se para trabalhos futuros: 1. analisar a influência de variáveis ambientais no uso das estratégias informais de aprendizagem; 2. relacionar a aprendizagem dos profissionais de TIC com as iniciativas de gestão do conhecimento no Órgão; e 3. observar o papel da liderança no processo de aprendizagem informal dos profissionais.