dc.contributor | Consolaro, Hélder Nagai | |
dc.contributor | Ferrero, Victoria | |
dc.creator | Morais, Joicy Martins | |
dc.date.accessioned | 2019-08-07T18:08:47Z | |
dc.date.accessioned | 2022-10-04T13:50:28Z | |
dc.date.available | 2019-08-07T18:08:47Z | |
dc.date.available | 2022-10-04T13:50:28Z | |
dc.date.created | 2019-08-07T18:08:47Z | |
dc.date.issued | 2019-08-07 | |
dc.identifier | MORAIS, Joicy Martins. Evolução e significado funcional da Enantiostilia monomórfica em Vochysiaceae. 2018. 117 f., il. Tese (Doutorado em Botânica)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. | |
dc.identifier | http://repositorio.unb.br/handle/10482/35238 | |
dc.identifier.uri | http://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3851424 | |
dc.description.abstract | A enantiostilia é um polimorfismo floral, no qual dentro da mesma espécie, existem
duas formas florais que diferem na deflexão do estilete em relação ao eixo floral. No
morfo direito o estilete está disposto à direita (e as anteras à esquerda, sendo
recíprocas), no morfo esquerdo o estilete está disposto à esquerda (e as anteras à
direita). A enantiostilia pode ser dimórfica, quando há apenas um morfo floral por
indivíduo, ou monomórfica, quando ambos morfos florais ocorrem em um mesmo
indivíduo. A funcionalidade da enantiostilia está relacionada com o fluxo de pólen entre
indivíduos sendo mais claro esse fluxo na enantiostilia dimórfica, porém, a enantiostilia
monomórfica é responsável por evitar autopolinização e diminuir ao menos pela metade
a geitonogamia, já que flores de mesmo morfo dificilmente se polinizam, além de evitar
que peças florais sejam danificadas durante a polinização, frequentemente por vibração.
Após uma extensa revisão de publicações acerca da enantioatilia podemos afirmar que
esta ocorre ao menos em 17 famílias distribuídas em 11 ordens, e que a enantiostilia
monomórfica é prevalente em relação à dimórfica. Apenas 3 famílias de duas ordens
possuem espécies enantiostílicas dimórficas sendo todas monocotiledôneas. Uma das
famílias que apresentam grande ocorrência de enantiostilia, encontra-se no Cerrado
brasileiro. A família Vochysiaceae apresentam enantiostilia nos gêneros Qualea,
incluindo Ruizterania, Callisthene, Erisma e Salvertia, ocorrentes no Cerrado. Qualea
parviflora e Q. multiflora apresentam grande ocorrência nos Cerrados do Brasil Central.
Ambas apresentando enantiostilia monomórfica. Buscando estudar possíveis diferenças
entre os morfos florais nessas espécies, investigamos a biologia floral e reprodutiva de
ambas. Não encontramos diferenças entre morfos florais em nenhum aspecto
reprodutivo dessas espécies, como proporção de flores entre morfos, oferta de recurso
ao visitante floral - no caso néctar - quantidade e viabilidade de pólen e produção de
frutos. Confirmamos ainda a presença de um sistema de incopatibilidade e
enriquecemos o conhecimento acerca dos visitantes florais nas populações estudadas.
Avaliamos também a funcionalidade da reciprocidade floral entre morfos e o papel do
polinizador na transferência de pólen entre morfos florais. Aparentemente nas espécies
de Qualea parviflora e Q. multiflora a enantiostilia é reforçada como uma estratégia
para reduzir a chegada de autopólen/pólen geitonogâmico, reduzir os possíveis danos
que podem ser causados por polinizadores durante a visitação e com a ajuda do sistema
de incompatibilidade, pode evitar a autofecundação e diminuir a endogamia. | |
dc.language | Português | |
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dc.rights | Acesso Aberto | |
dc.title | Evolução e significado funcional da Enantiostilia monomórfica em Vochysiaceae | |
dc.type | Tesis | |