Tesis
Respostas inflamatórias e hormonais agudas em sobreviventes de câncer de mama submetidas a uma sessão de treinamento de força
Fecha
2022-03-08Registro en:
PERONDI, Brenda Lúcia Burtuli. Respostas inflamatórias e hormonais agudas em sobreviventes de câncer de mama submetidas a uma sessão de treinamento de força. 2021. 62 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Autor
Perondi, Brenda Lúcia Burtuli
Institución
Resumen
O câncer de mama (CM) é a neoplasia maligna mais diagnosticada nas mulheres em todo o
mundo. Tanto o câncer quanto o próprio tratamento podem apresentar efeitos colaterais que
permanecem mesmo após a cura, tais como fadiga, perda de força e massa muscular,
depressão, perda de mobilidade e consequentemente, diminuição da qualidade de vida. O
treinamento de força (TF) vem se mostrando uma ferramenta eficaz na atenuação dos efeitos
colaterais tardios causados pelo câncer. Objetivo: Avaliar os efeitos de um treinamento de força
tradicional de alta intensidade nos marcadores inflamatórios e hormonais de sobreviventes de
câncer de mama. Metodologia: Participaram do estudo 8 sobreviventes de câncer de mama,
que realizaram coleta sanguínea após 15 minutos de descanso na posição de decúbito dorsal,
em seguida foi realizado uma sessão de treino de força, constituído de 3 séries de 10 a 12
repetições até a falha concêntrica máxima, com 120 segundos de descanso entre as series, os
exercícios incluíam: 1. Extensão de joelho; 2. Levantamento terra; 3. Leg press horizontal; 4.
Supino maquina; 5. Puxada pronada; 6. Abdominais. Logo após o termino do treinamento de
força, as voluntarias foram submetidas novamente a coleta de sangue. Resultado: O resultado
pré e pós treino de força estão expressos em mediana e intervalo interquartil e demonstrou não
haver significância estatística nas respostas (p > 0,05). PCR (p=0,069), IGF-1 (p=0,123) e
Cortisol (p=0,362). Conclusão: em nosso estudo demonstram que uma sessão de treinamento
de força de alta intensidade não é o suficiente para promover adaptações nos níveis de PCR
(proteína C reativa), cortisol e IGF-1 de sobreviventes de câncer de mama.