dc.contributorPolejack, Larissa
dc.creatorReis, Sílvia
dc.date.accessioned2019-02-18T14:03:35Z
dc.date.accessioned2022-10-04T13:40:56Z
dc.date.available2019-02-18T14:03:35Z
dc.date.available2022-10-04T13:40:56Z
dc.date.created2019-02-18T14:03:35Z
dc.date.issued2019-02-18
dc.identifierREIS, Sílvia. Caminhos da desospitalização de crianças dependentes de ventilação mecânica: uma cartografia do cuidado no Distrito Federal. 2018. 106 f., il. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica e Cultura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/34060
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3850592
dc.description.abstractAs mudanças no perfil demográfico e epidemiológico brasileiro, bem como os avanços no conhecimento e nas tecnologias médicas, relacionam-se com os modos de adoecer e viver das pessoas e contribuem com o aumento do número de pessoas vivendo por mais tempo com agravos crônicos. Considerando este cenário, a presente dissertação discute o cuidado de crianças com dependência crônica de ventilação mecânica, uma vez que a necessidade de cuidados permanentes e de equipamentos pode significar internações hospitalares muito prolongadas, o que coloca desafios para as crianças, seus cuidadores e para o sistema de saúde. O objetivo geral da pesquisa foi verificar a existência de crianças dependentes de ventilação mecânica hospitalizadas, ainda que apresentassem condições clínicas de alta, e identificar quais são as barreiras para a desospitalização. Partindo da perspectiva da pesquisa-intervenção de cunho cartográfico, por meio de observação participante e entrevistas a cuidadores e a trabalhadores da atenção hospitalar e domiciliar, acompanhamos processos de transição do hospital para o domicílio de modo a identificar fatores que facilitam ou que dificultam a desospitalização. A pesquisa se desenvolveu em três hospitais do Distrito Federal e nos domicílios das crianças cujos processos de desospitalização foram acompanhados. Foi possível colocar em análise os atravessamentos do saber biomédico no estabelecimento dos lugares e práticas de cuidado, desnaturalizar o significado atribuído aos “crônicos” que embasa a oferta de cuidados e, por fim, ampliar a noção de desospitalização dos usuários para a desinstitucionalização dos saberes e práticas de cuidado. Identificou-se, ainda, o quanto o tabu que envolve os processos de morrer se relacionam com a manutenção de velhos lugares e práticas, inibindo a inovação no cuidado e dificultando a compreensão acerca dos cuidados paliativos. Ampliar as vias de apoio e diálogo entre usuários, cuidadores, trabalhadores e gestores, bem como a articulação com outros setores para além da saúde aparecem como meios possíveis para a construção de novos caminhos para desospitalização que estejam em sintonia com projetos de vida e felicidade dos sujeitos envolvidos.
dc.languagePortuguês
dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleCaminhos da desospitalização de crianças dependentes de ventilação mecânica : uma cartografia do cuidado no Distrito Federal
dc.typeTesis


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