dc.contributorGomes, Dioney Moreira
dc.contributorscandelari@gmail.com
dc.creatorScandelari, Arthur Britta
dc.date.accessioned2021-09-08T18:00:57Z
dc.date.accessioned2022-10-04T13:37:53Z
dc.date.available2021-09-08T18:00:57Z
dc.date.available2022-10-04T13:37:53Z
dc.date.created2021-09-08T18:00:57Z
dc.date.issued2021-09-08
dc.identifierSCANDELARI, Arthur Britta. Sintagmas posposicionais em línguas da família tupí-guaraní: adjuntos, argumentos e predicados. 2021. 222 f., il. Dissertação (Mestrado em Linguística) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/42067
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3850301
dc.description.abstractO objetivo principal deste trabalho é identificar o tratamento dado a sintagmas posposicionais em pesquisas já realizadas sobre línguas da família tupí-guaraní. O tema está alinhado a um projeto maior, voltado à classificação das línguas em perspectiva tipológica, que visa a compreender como tem sido feita a distinção entre argumentos e adjuntos em pesquisas sobre línguas indígenas brasileiras. Na fase atual, empreendemos revisão bibliográfica sobre três línguas, Kamaiurá, Apyãwa (Tapirapé) e Guajá, realizada com base em um protocolo de pesquisa elaborado por nós. Sintetizamos as visões e os critérios recorrentes empregados pelos especialistas de cada língua e oferecemos novas propostas de análise. Quando avaliados por critérios exclusivamente formais, os sintagmas posposicionais tendem a ser classificados como adjuntos. No entanto, ao examinar os dados e as terminologias empregadas pelos autores, percebemos que tais sintagmas estabelecem vínculo sintático, semântico e também pragmático com os demais constituintes da oração. Em algumas situações, os sintagmas são exigidos pelo sentido do predicado, assemelhando-se a argumentos semânticos, mesmo que recebam marcas formais de adjunto. Em outras, não são previstos nem pela semântica, nem pela sintaxe, mas são necessários pragmaticamente. Além das funções de argumento e adjunto, verificamos uma função a mais dos sintagmas posposicionais, a de predicado oracional. No entanto, identificamos poucos exemplos prototípicos de predicado, argumento ou adjunto. Com base nisso e nas evidências fornecidas pelos próprios especialistas, adotamos abordagem amparada na teoria dos protótipos e propomos duas escalas ou continuum para representar as funções dos sintagmas posposicionais: a primeira, entre argumentos prototípicos em um extremo e adjuntos prototípicos em outro; a segunda, incluindo a função de predicado como a mais nuclear, com os polos [+NÚCLEO] em uma extremidade e [+PERIFERIA] em outra. Entre os usos prototipicamente mais nucleares e os prototipicamente mais periféricos, é possível propor uma gradação complexa de diferentes usos, com destaque para as funções centrais de argumento e quase argumento. Todas as propostas de análise, assim como as escalas, s ão hipóteses, destinadas a pesquisas futuras, que precisarão ser confirmadas pelos especialistas das línguas.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleSintagmas posposicionais em línguas da família tupí-guaraní : adjuntos, argumentos e predicados
dc.typeTesis


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