dc.contributorCorrêa, Ana Laura dos Reis
dc.creatorRamos, Maria Braga Barbosa
dc.date.accessioned2019-10-24T16:45:37Z
dc.date.accessioned2022-10-04T13:37:15Z
dc.date.available2019-10-24T16:45:37Z
dc.date.available2022-10-04T13:37:15Z
dc.date.created2019-10-24T16:45:37Z
dc.date.issued2019-10-24
dc.identifierRAMOS, Maria Braga Barbosa. A violência como síntese do Grande Sertão. 2019. 162 f., il. Tese (Doutorado em Literatura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/35655
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3850242
dc.description.abstractO monólogo de Grande Sertão: veredas se constrói a partir da descrição do um mundo real: o sertão nacional regido pela violência típica do coronelismo naquele início de século. Essa realidade, todavia, situa-se tão distante do cotidiano dos brasileiros letrados, que termina parecendo muito mais próxima do mito do que de uma experiência factível. Desde o início do romance regional no Brasil, tais cenários e lendas têm oferecido um material riquíssimo para a fabulação e o fazer literário. Mas foi na experiência traumática, na violência das ações e dos discursos do sertão, que Guimarães Rosa buscou o universo de significados com os quais compôs sua obra capital. Através de uma fala cheia de exaltações, confissões e lamentos, Riobaldo expõe o testemunho de fatos espantosos, experiências da intensa barbárie ante a ausência das leis oficiais do país. Como garantia de construir um discurso relevante, o narrador procura resgatar uma certa “época dos heróis” e seus feitos extraordinários. Desse modo, os jagunços são apresentados não apenas como brutos agindo por instinto, mas também como sujeitos que encontraram na luta (ou na guerra) a única possibilidade de expressão. Numa constante procura pela verdade das coisas, o narrador depara a todo instante com a dualidade que existe nos significados de seu mundo, o ser e o não ser de tudo, a dialética entre bem e mal. Tal atitude faz parte da ambiguidade formal que perpassa todo o romance e culmina com uma atitude que pode apresentar a violência tanto como destrutiva quanto como reveladora das virtudes humanas. Neste estudo proponho que a violência seja o elemento estruturante do romance de Guimarães Rosa, uma vez que, desde o conteúdo até a forma, as imagens da violência conferem uma força singular ao discurso da obra.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleA violência como síntese do Grande Sertão
dc.typeTesis


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