Tesis
A Praça Maior da Universidade de Brasília : arquitetura paisagística e cotidiano
Fecha
2020-01-09Registro en:
CARDOSO, Alice Rosa. A Praça Maior da Universidade de Brasília: arquitetura paisagística e cotidiano. 2019. xii, 282 f., il. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Autor
Cardoso, Alice Rosa
Institución
Resumen
A pesquisa apresenta uma análise sobre os espaços livres do Campus Universitário Darcy Ribeiro, em Brasília, DF e seu uso e apropriação pelas pessoas. Investiga de que forma a configuração paisagística do campus contribui hoje com a vida pública, considerando que o encontro e a interação interpessoal são positivos, sobretudo para a experiência universitária. A área de estudo foi delimitada à porção central do campus, denominada Praça Maior, parte do projeto paisagístico de Fernando Chacel, e foi estudada em quatro momentos: a situação existente em 1971, à época do projeto; o projeto paisagístico de Chacel; a implantação do projeto, considerando as modificações entre o projetado e o executado; e a configuração atual da praça, em seus aspectos morfológicos e paisagísticos. Esta última etapa foca principalmente em como ela é apropriada hoje pela dinâmica social universitária, envolvendo a descrição dos sujeitos e atividades programadas e não programadas que nela ocorrem. Para isso, foram contextualizados os temas da vida pública, da arquitetura paisagística brasileira, do território universitário, na figura do campus, e da dimensão sociológica da arquitetura, que correlaciona espaço e sociedade. Estudouse, com técnicas de contagem de fluxo e registro de atividades estacionárias, os padrões de ocupação da Praça Maior, a partir de pesquisa de campo, utilizando um método de avaliação da vida pública que proporcionou as bases para correlacionar configuração paisagística e uso cotidiano. Complementarmente, com a aplicação de questionários, buscouse identificar questões de imagem e abairramento, e as atuais demandas, conflitos e potencialidades da Praça Maior. O trabalho conclui que há uma potencialidade não explorada de tratamento dos espaços para atrair e reter mais pessoas e favorecer a interação e o convívio.