| dc.description.abstract | São apresentados neste trabalho resultados experimentais de cinco modelos locais de ligação laje/pilar ensaiados no Laboratório de Estruturas da Universidade de Brasília. As lajes dos modelos foram protendidas com cabos não aderentes de perfil parabólico e possuíam 2000 x 1200 mm e 120 mm de espessura e estavam localizadas à meia altura dos pilares dos modelos, que possuíam 1320 mm de altura total.
Os parâmetros variados no programa experimental foram a excentricidade de carregamento, através da relação momento fletor/força cortante (M/V), a taxa de armadura passiva nas direções ortogonais e o nível de protensão aplicado nas lajes dos modelos. A intenção com esta variação foi investigar a influência destes parâmetros na resistência ao puncionamento.
Os resultados indicaram que a variação da excentricidade de carregamento exerce forte influência na capacidade de carga apresentada pelas lajes caindo de 179,7 kN na laje do modelo L8 (M/V = 0,360), para 134,6 kN para a laje do modelo L10 (M/V = 0,525). O nível de protensão foi também bastante influente nos valores de cargas últimas suportadas e também nas deformações e deslocamentos verticais.
A carga última das lajes dos modelos é comparada com as estimativas da NBR 6118:2003 e por mais duas normas internacionais de referência, sendo elas o ACI 318M:2002 e o EUROCODE 2:2001.
O código mais conservador para as lajes ensaiadas foi o EUROCODE 2:2001 que chegou a apresentar relação Vu/Vd igual a 2,77, e o código que mais se aproximou dos valores experimentais foi o ACI 318M-02, com a menor relação Vu/Vd igual a 1,82. Este apresenta ainda melhores resultados quando são desconsideradas as restrições impostas para a resistência do concreto e tensão de compressão no plano da laje. A NBR 6118:2003, embora tenha formulação semelhante à do EUROCODE 2:2001 se mostrou menos conservadora em virtude de subtrair, do momento atuante, o momento devido à excentricidade do perímetro crítico reduzido em relação ao centro do pilar. | |
