dc.contributorPeixoto, José Ricardo
dc.contributorAmaro, Geovani Bernardo
dc.creatorSousa, Rosa Maria de Deus de
dc.date.accessioned2018-09-25T19:34:46Z
dc.date.accessioned2022-10-04T13:25:41Z
dc.date.available2018-09-25T19:34:46Z
dc.date.available2022-10-04T13:25:41Z
dc.date.created2018-09-25T19:34:46Z
dc.date.issued2018-09-19
dc.identifierSOUSA, Rosa Maria de Deus de. Diversidade genética, caracterização morfoagronômica, potencial de uso e qualidade pós-colheita de clones de batata-doce [Ipomoea batatas (L.) Lamarck]. 2018. 217 f., il. Tese (Doutorado em Agronomia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/32700
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3849149
dc.description.abstractA batata-doce (Ipomoea batatas L.) é uma hortaliça que apresenta boa produtividade, resistência a pragas, possui um alto valor nutritivo e possui diversas finalidade de uso além do consumo in natura das raízes como alimentação animal das raízes e ramas, produção de doces, chips e etanol na agroindústria e ornamentação. A caracterização morfoagronômica e a associação entre características de interesse econômico é importante no melhoramento genético para a seleção de genótipos para múltiplos usos e para o estudo das respostas correlacionadas. O conhecimento da divergência genética disponível em um conjunto de genótipos é de grande importância em programas de melhoramento, por evitar recombinações gênicas semelhantes. O objeto desta pesquisa foi caracterizar morfoagronomicamente, avaliar agronomicamente, em pós-colheita e para uso ornamental, e selecionar clones de batata-doce com melhores características do Banco de Germoplasma da Embrapa Hortaliças. Para obtenção de ramas, foi realizada a multiplicação de ramas em bandejas, mantido em casa de vegetação por 45 dias. Em seguida, estas ramas foram plantadas no campo experimental da Embrapa Hortaliças, utilizando o delineamento em blocos aumentados, com 100 tratamentos regulares e dois tratamentos comuns. Foram mensuradas 15 características da parte aérea e 12 das raízes. Constatou-se a ocorrência de variabilidade genética entre os acessos, proporcionada principalmente pelas características peso das ramas, comprimento das ramas e formato das raízes. Em dezembro de 2015, utilizando as ramas de batata-doce dos clones multiplicados e de nove testemunhas, foram instalados três experimentos no delineamento em látice: Experimento 1 (64 genótipos 8x8), Experimento 2 (36 genótipos 6x6) e Experimento 3 (16 genótipos 4x4). Utilizou-se o espaçamento 0,90 m entre leiras, 0,30 cm entre plantas e 1 m entre parcelas. Todos os experimentos foram colhidos com seis meses de plantio. Houve diferença para a produtividade entre os clones estudados: o clone com maior produtividade no Experimento 3 foi CNPH 895 (44,67 t ha-1); entre as testemunhas, a que obteve maior produtividade foi a CNPH 1205, com 56,89 t ha-1. O alto potencial produtivo de raízes obtido pelos clones CNPH 895 (44,67 t ha-1), CNPH 908 (42,12 t ha-1) e CNPH 1369 (42,44 t ha-1), aponta novas perspectivas de seleção destes materiais, considerados promissores para a produção da batata-doce. Com o objetivo de avaliar a possibilidade de uso das folhas de batata-doce na alimentação humana, foram elaboradas diferentes formulações de macarrão. As características físicas, químicas, físico-químicas, sensoriais e de qualidade das massas desenvolvidas foram avaliadas. A folha de batata-doce desidratada foi caracterizada quanto à sua composição física e química, e quanto à sua utilização para elaboração das massas de macarrão tipo talharim, com diferentes concentrações (0,0; 2,0; 3,0; 4,0 e 5,0% p/v). As pastas foram submetidas à pesquisa para avaliar a aceitação por parte de 41 provadores, discentes, docentes e funcionários da Universidade de Brasília. A farinha da folha de batata–doce desidratada apresentou consideráveis teores de proteínas (17,15%), de fibras (18,65%) e de cinzas (2,1%). As formulações adicionadas da farinha da folha de batata-doce desidratada obtiveram boa aceitação, apresentando notas atribuídas aos escores médios, entre 6,65 a 7,21%. A utilização de tal farinha na elaboração de massa alimentícia poderá contribuir para o melhor aproveitamento das folhas da batata-doce no Brasil, bem como para melhoria da qualidade da dieta da população. Constatou-se a necessidade de estudar alternativas para uso da polpa e, considerando que o desenvolvimento de novos produtos tem adquirido crescente importância, foram produzidas barras de cereais utilizando a polpa desidratada de raízes de batata-doce. Foram elaboradas formulações de barras de cereais, substituindo 50% dos cereais pela polpa de batata-doce desidratada, oriunda de cinco diferentes variedades. Foi realizada a caracterização físico-química das barras desenvolvidas e a aceitação sensorial, utilizando-se uma escala hedônica estruturada de nove pontos. Os atributos aparência, textura, sabor e impressão global foram avaliados. A avaliação sensorial das seis amostras (B0 = controle; B1= genótipo FAL 05; B2= genótipo FAL 06; B3= genótipo FAL 08; B4= genótipo FAL 11; e B5= genótipo FAL 12) foi realizada por uma equipe de 41 indivíduos não treinados. Todas as seis formulações de barras de cereais apresentaram boa aceitação sensorial quanto às características analisadas. A apreciação global apresentou maior média de notas para a maior parte das formulações, oscilando entre 7,22 e 8,63. Em relação à intenção de compra, 92% dos participantes comprariam uma das seis formulações de barras de cereais elaboradas com polpa desidratada dos cinco diferentes genótipos de batata-doce. Para se analisar os teores, os tipos e os comportamentos dos pigmentos carotenoides nos genótipos de batata-doce, foi realizado um Experimento com o objetivo de identificar, de forma quantitativa, por cromatografia líquida de alta performance, os principais carotenoides presentes em 14 genótipos de batata-doce, antes e depois do cozimento e correlacionados com cor instrumental. As raízes de batata-doce com colorações diferentes foram colhidas após seis meses de plantio. A amostra controle foi adquirida no comércio local em Brasília, DF. A caracterização química foi realizada antes e depois do processo de cozimento. Os acessos CNPH 1205 e CNPH 1270 apresentaram sete tipos de carotenoides diferentes, dos quais o β-caroteno prevaleceu como o pigmento com maior teor nas raízes de polpa laranja, em comparação com os outros acessos. Constatou-se uma correlação positiva entre o β-caroteno e a cor dos acessos de batata-doce estudados (0,71 Hue e β-caroteno; 0,92 Luminosidade e β-caroteno). Os resultados deste estudo sugerem que o processo de cocção pode ser causa de perda significativa nos carotenoides identificados nos acessos de batata-doce. Em outro Experimento, foi estudado o potencial ornamental de cinco acessos de batata-doce do banco de germoplasma da Embrapa Hortaliças. Para a caracterização morfológica e a avaliação do potencial ornamental, foram escolhidos cinco acessos com formatos de folhas diferentes (CNPH 980, CNPH 1205, CNPH 895, CNPH 796 e CNPH 1284) e utilizados 12 descritores qualitativos e quantitativos. Na avaliação do potencial ornamental, cada critério foi pontuado por meio de notas variando de 10 (mínimo) a 100 (máximo). A característica número de lóbulos por folha foi a que mais agradou os avaliadores. Observou-se que, quanto mais lóbulos, maior o potencial ornamental, sendo que os acessos CNPH 980, CNPH 1205 e CNPH 1284 se destacaram para essa característica. Os cinco acessos estudados apresentaram considerável potencial ornamental, podendo ser usados como complementos para arranjos florais ou ainda como jardineiras.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleDiversidade genética, caracterização morfoagronômica, potencial de uso e qualidade pós-colheita de clones de batata-doce [Ipomoea batatas (L.) Lamarck]
dc.typeTesis


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