Tesis
Estudo comparativo entre a eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior e a transcutânea parassacral no tratamento da Síndrome da Bexiga Hiperativa em mulheres idosas
Fecha
2020-06-30Registro en:
JÁCOMO, Raquel Henriques. Estudo comparativo entre a eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior e a transcutânea parassacral no tratamento da Síndrome da Bexiga Hiperativa em mulheres idosas. 2019. 113 f., il. Tese (Doutorado em Ciências Médicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Autor
Jácomo, Raquel Henriques
Institución
Resumen
A eletroestimulação de superfície tem sido usada no tratamento da Síndrome da bexiga hiperativa. O objetivo do estudo é comparar o efeito da eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior e da eletroestimulação transcutânea parassacral no tratamento da Síndrome da bexiga hiperativa em idosas. Mulheres idosas diagnosticadas com Síndrome da bexiga hiperativa foram randomizadas em dois grupos de acordo com o tipo eletroestimulação transcutânea: eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior (G1), transcutânea parassaral (G2).Todas as participantes receberam eletroestimulação (DUALPEX 961 â - marca Quark) de acordo com a locação do grupo, duas vezes por semana, por 30 minutos à baixa frequência (10Hz) por 8 sessões. Todas as pacientes receberam uroterapia. Como avaliação primária foi considerado o questionário de qualidade de vida (ICIQ-SF) e questionário de sintomas miccionais (ICIQ-OAB). Os desfechos secundários foram o diário miccional de 3 dias e o teste do absorvente de 1 hora. Ambos os tratamentos são eficazes na melhora dos sintomas pelos questionários ICIQ-SF (G1 = <0.001; G2 = <0.001) e ICIQ-OAB (G1 = <0.001; G2 = <0.001). No diário de 3 dias, o G1 reduziu o número de noctúria (p<0.001), urgência miccional (p<0.001), e urge-incontinência (p<0.001). Enquanto que no G2 houve diminuição no número de episódios de noctúria (p<0.001). Não houve diferença entre os grupos (p=0,668) no teste do absorvente. Não houve diferença significativa entre os grupos, ambos os tratamentos propostos são eficazes na melhora da Síndrome da Bexiga Hiperativa em idosas. Porém, o grupo de eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior apresentou melhora em mais variáveis comparado ao grupo de eletroestimulação parassacral.