Tesis
Influência da composição química de quatro espécies amazônicas na resistência natural ao ataque de fungos apodrecedores
Fecha
2019-08-02Registro en:
VIEIRA, Lissyanne Fleury Santos. Influência da composição química de quatro espécies amazônicas na resistência natural ao ataque de fungos apodrecedores. 2019. 85 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Autor
Vieira, Lissyanne Fleury Santos
Institución
Resumen
Este estudo teve como objetivo avaliar a influência da composição química de quatro espécies da Amazônia, Simarouba amara, Ceiba pentandra, Micropholis melinoniana e Amburana cearensis, submetidas aos fungos apodrecedores Gloeophyllum trabeum (podridão parda) e Trametes versicolor (podridão branca). O ensaio de apodrecimento foi embasado na norma ASTM D 2017, com algumas modificações descritas. A análise química de espectroscopia de reflectância difusa no infravermelho médio (DRIFT-MIR) juntamente com a análise gravimétrica foram utilizadas para avaliar as alterações na composição químicas das espécies. Em ambas as podridões, a madeira Simarouba amara e Ceiba pentandra foram consideradas pouco ou não resistentes, a Micropholis melinoniana moderadamente resistente, e Amburana cearensis, resistente. O fungo de podridão parda, Gloeophyllum. trabeum, metabolizou mais intensamente as cadeias de celulose, representado pela vibração do grupamento -CH, representada pela banda 899 cm-1, e reduziu o teor de holocelulose residual. Enquanto que a podridão branca, Trametes versicolor, apresentou diferentes comportamentos entre as espécies estudas, ora demonstrando preferência pela lignina, frequência de vibração em 1510 cm-1, assinalado na redução do teor de lignina, ora agindo indistintamente na degradação dos componentes químicos. As duas análises multivariadas, realizadas com as intensidades das bandas e a outra com os dados de perda de massa e os teores dos componentes químicos, permitiram agrupar os tratamentos de maneiras diferentes, de acordo, respectivamente, com os fungos apodrecedores e com a espécie de madeira, mesmo após a deterioração. As duas análises químicas mostraram ser capazes de detectar as alterações na composição química da madeira deteriorada.