Tesis
Parâmetros elásticos da crosta sob a linha de refração sísmica profunda de Porangatu (GO)
Fecha
2017-10-06Registro en:
VENTURA, Dhébora Batista Rosa. Parâmetros elásticos da crosta sob a linha de refração sísmica profunda de Porangatu (GO). 2010. vii, 117 f., il. Dissertação (Mestrado em Geociências Aplicadas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2010.
Autor
Ventura, Dhébora Batista Rosa
Institución
Resumen
Localizada na porção noroeste de Goiás, próximo à divisa com Tocantins, a linha de refração sísmica profunda de Porangatu foi levantada com cerca de 120 sensores distribuídos ao longo de 320 km na direção WNW-ESE. com um tiro a cada 50 km ao longo do perfil. Atravessa a porção centro-leste da Província Tocantins, iniciando sobre a Faixa Araguaia e Passando, em direção a leste, pela porção norte da Faixa Brasília, abarcando os terrenos do Arco Magmático de Goiás. Maciço de Goiás e parte oeste da zona externa. O Lineamento Transbrasiliano. a Zona de Cisalhamento Rio dos Bois e o Sistema de Falhas Rio Maranhão constituem significativas feições estruturais atravessadas pela linha sísmica. A modelagem de dados sísmicos e gravimétricos preexistentes permitiu obter a distribuição de velocidades (Vp e V$) e de densidades (p) para a região e caracterizar as rochas da crosta e manto litosférico em termos dos parâmetros elásticos razão de Poisson (a), módulo de bulk (k). módulo de Young (E), módulo de Rigidez (^x) e constante de Lamé A í”aixa Araguaia foi imageada apenas na crosta superior e apresenta VP /VS de 1.76. o de 0.26. 53 GPa de tc. 80 GPa de E. 30 GPa de n e 33 GPa de X. O Arco Magmático de Goiás, mapeado até a crosta inferior, apresenta variação de 1.63-1.70 de VP /VS . 0.20-0.24 de a. 50- 88 GPa de tc. 86-148 GPa de E. 33-57 GPa de e 25-50 GPa de k. No Maciço de Goiás, imageado até a crosta inferior, a variação é de 1.63-1.75 de VP /VS e 0.20-0.26 de o. 56-68 GPa de k. 90-134 GPa de E. 34-52 GPa de |i e 32-41 GPa de X. A zona extema da Faixa Brasília, mapeada na crosta superior, apresenta variação de 1.65-1.69 de VP /VS e 0.21-0.23 de o. 44-55 GPa de k. 81 -94 GPa de E. 31 -36 GPa de n e 23-31 GPa de l. A análise conjunta desses dados ressaltou as diferenças entre os terrenos geológicos. O bloco crustal a oeste da Serra Azul foi definido como subdomínio geofisico onde a crosta possivelmente represente porção de interdigitação dos terrenos da borda leste da Placa Amazônica com os da borda oeste da Província Tocantins (Arco Magmático de Goiás). Em termos de composição das rochas, os dados confirmaram composição félsica para as crostas superior e intermediária e definiram composição máfica para a crosta inferior, independente do domínio geológico. O manto apresenta composição ultramáfica. Embora tenham contribuído com as discussões, os parâmetros elásticos calculados não foram decisivos na interpretação das características da crosta e do manto. A maioria das inferências deriva das análises de distribuição de V,». VP Vs e densidade.