dc.contributorGalindo, George Rodrigo Bandeira
dc.creatorBarros, Patrícia Ramos
dc.date.accessioned2017-08-31T18:31:18Z
dc.date.accessioned2022-10-04T12:28:57Z
dc.date.available2017-08-31T18:31:18Z
dc.date.available2022-10-04T12:28:57Z
dc.date.created2017-08-31T18:31:18Z
dc.date.issued2017-08-31
dc.identifierBARROS, Patrícia Ramos. Reminiscências coloniais e incoerências entre a noção de saúde global e o terceiro mundo: a atuação da Organização Mundial da Saúde em situação de emergência sanitária. 2017. 149 f. Dissertação (Mestrado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/24358
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3847040
dc.description.abstractEste trabalho pretende investigar o sentido, as implicações e as contradições da noção de saúde global a partir da análise das condutas da Organização Mundial da Saúde (OMS) em situação de emergência sanitária. Busca-se, em especial, avaliar se o papel exercido pelo direito internacional no campo da saúde global, contribui para a manutenção de desigualdades históricas e de assimetrias socioeconômicas no Terceiro Mundo. Sob uma perspectiva historiográfica, o direito internacional é apresentado como uma técnica discursiva hegemônica, que emergiu do encontro colonial e que reproduz até os dias atuais padrões de dominação do norte sobre o sul global. Nesse sentido, a saúde global constitui palco do confronto de diversos interesses e do exercício de poder pelos atores internacionais. O discurso sanitário possui importantes vínculos coloniais, que transparecem na governança contemporânea da saúde global. A atuação da OMS na condução da resposta a uma emergência sanitária, por meio da aplicação do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), evidencia reminiscências históricas e incoerências das medidas tomadas em relação às demandas terceiro-mundistas. Há um descompasso entre a propalada saúde global e a priorização dos destinatários das medidas sanitárias emergenciais. Assim, o direito internacional pode ser aplicado para sustentar a lógica colonial de perpetuação de desigualdades histórico-sociais na periferia do sistema internacional. Nesse contexto, faz-se imprescindível o olhar crítico dos internacionalistas a fim de que os países e os povos prejudicados tenham voz, sejam ouvidos e sejam atendidos em suas reivindicações. A saúde global não pode funcionar como simples rótulo.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleReminiscências coloniais e incoerências entre a noção de saúde global e o terceiro mundo : a atuação da Organização Mundial da Saúde em situação de emergência sanitária
dc.typeTesis


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