dc.contributorRocha, Antônio Jorge Ramalho da
dc.creatorIzycki, Eduardo Arthur
dc.date.accessioned2021-12-23T00:09:36Z
dc.date.accessioned2022-10-04T12:26:37Z
dc.date.available2021-12-23T00:09:36Z
dc.date.available2022-10-04T12:26:37Z
dc.date.created2021-12-23T00:09:36Z
dc.date.issued2021-12-22
dc.identifierIZYCKI, Eduardo Arthur. Cyber offensive capabilitie: a glimpse on a multipolar dimension. 2021. 359 f., il. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/42617
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3846780
dc.description.abstractUm dos aspectos mais notáveis no Século 21 é a adoção da tecnologia da informação em múltiplos aspectos do cotidiano de indivíduos, da sociedade e de estados nacionais. A crescente interconectividade irá se ampliar exponencialmente nos próximos anos com a adoção de redes 5G, a internet das coisas, grandes volumes de dados (Big Data) e o uso de aprendizado de máquina. Como consequência, atividades econômicas e a vida concreta estarão ainda mais expostas a ameaças cibernéticas ofensivas. Se comparado a outras dimensões como terra, ar, mar e espaço, o espaço cibernético tem características únicas, pois pode ser modificado por cliques e configurações - oceanos e montanhas são mais difíceis de se mover. Além disso, o relativo anonimato, a irrelevância de distâncias geográficas, o baixo custo de aquisição e desenvolvimento de artefatos ofensivos e a possível negação de atribuição tornaram essa dimensão em um novo teatro-de-operações para os estados. Ao contrário de estudos pregressos que focaram em análises orientadas ao pior cenário possível, o presente estudo pretende apresentar uma análise empírica dos conflitos cibernéticos. Para tanto, um algoritmo de coleta e processamento de dados empíricos foi elaborado para testar as hipóteses deste estudo. Como resultado, foram identificados 29 países que realizaram ações cibernéticas ofensivas, além de 85 países que adquiriram capacidades cibernéticas ofensivas de provedores privados. Os montantes desafiam a tradicional percepção de que apenas alguns atores teriam essa capacidade ofensiva. Isso indica que o espaço cibernético, como um teatro de operações, favorece a difusão de poder entre estados nacionais. A maioria das ações ofensivas correspondem a instrumentos tradicionais como espionagem, vigilância e desinformação, potencializados pelas características peculiares do espaço cibernético. Nesse sentido, as capacidades cibernéticas ofensivas oferecem alternativas para a competição entre os estados abaixo do uso da força. Com isso, atores estatais têm alcançado resultados estratégicos que influenciam o equilíbrio de poder relativo sem que seja necessário se expor ao risco de respostas militares convencionais ou nucleares de seus oponentes.
dc.languageInglês
dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleCyber offensive capabilities : a glimpse on a multipolar dimension
dc.typeTesis


Este ítem pertenece a la siguiente institución