dc.contributorEyben, Piero Luis Zanetti
dc.creatorFreitas, Luísa Leite Santos de
dc.date.accessioned2019-10-16T19:30:00Z
dc.date.accessioned2022-10-04T12:22:18Z
dc.date.available2019-10-16T19:30:00Z
dc.date.available2022-10-04T12:22:18Z
dc.date.created2019-10-16T19:30:00Z
dc.date.issued2019-10-16
dc.identifierFREITAS, Luísa Leite Santos de. Uma leitura no escuro: o tempo em Finnegans wake e a hospitalidade da literatura. 2019. 295 f. Tese (Doutorado em Literatura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/35584
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3846315
dc.description.abstractEsta tese parte de duas correlações essenciais nos estudos literários. A primeira, entre a composição textual e sua temática; a segunda, entre o texto — como resultado final da primeira correlação — e quem o lê. O enfoque deste trabalho é o elo entre a opacidade de Finnegans wake (1939) e o tema de que trata essa obra de James Joyce (1882-1941). Busco demonstrar que Wake discorre, fundamentalmente, sobre o tempo como experiência humana, e parto da hipótese de que a obra tenha sido concebida para refletir o caráter impenetrável de seu mote basilar. Abarcar pontos correlacionados, como memória, genealogia e história, é um modo de buscar aspectos mais tangíveis. Intento discorrer, também, a respeito das peculiaridades do ato de ler e de uma espécie de hospitalidade do texto implicada nesse processo. As indagações desta tese estão voltadas, em vista disso, tanto à referida obra de James Joyce quanto à leitura de maneira geral, e o fator subjacente a ambos os tópicos é o tempo. A leitura, aqui tida como demanda imprescindível à literatura, gera modalidade temporal singular, de caráter ambivalente, constituída por duas tendências basilares: o presente absoluto inerente à instantaneidade do ato, que aparenta fluir em linearidade, e a multiplicidade sincrônica de sentidos gerados pelo texto à medida que é lido. A leitura, desse modo, carrega consigo o rastro. Quanto a Finnegans wake, argumento que produz efeito de tautocronia latente, acionando uma multiplicidade de sentidos difusos em sincronia. A fim de compreender perspectivas preponderantes a respeito do tempo e de seus aspectos, perpasso pontualmente algumas ideias filosóficas sobre o tema. Resumo tópicos de Aristóteles, Agostinho de Hipona, Tomás de Aquino, Martin Heidegger e Walter Benjamin; da ética de Emmanuel Levinas, aponto brevemente o conceito de anacronismo e, a partir de Vladimir Safatle, em recorte que dialoga com Jean-Paul Sartre, Sigmund Freud, Gilles Deleuze e Jacques Derrida, acrescento considerações sobre memória e a inconfiabilidade do ato de narrar. Por fim, sendo essa uma obra literária de incursão implexa, defendo leituras colaborativas para ultrapassar algumas das dificuldades.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleUma leitura no escuro : o tempo em Finnegans wake e a hospitalidade da literatura
dc.typeTesis


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