dc.contributorGomes, Ciro Martins
dc.creatorCerqueira, Selma Regina Penha Silva
dc.date.accessioned2022-03-29T19:40:19Z
dc.date.accessioned2022-10-04T12:17:12Z
dc.date.available2022-03-29T19:40:19Z
dc.date.available2022-10-04T12:17:12Z
dc.date.created2022-03-29T19:40:19Z
dc.date.issued2022-03-29
dc.identifierCERQUEIRA, Selma Regina Penha Silva. O risco de infecção por SARS-CoV-2 nos pacientes com hanseníase e seus contactantes: um estudo de coorte prospectivo. 2021. 53 f., il. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/43180
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3845764
dc.description.abstractEfeitos protetores da vacinação com Bacillus Calmette-Guérin (BCG) e tratamento com clofazimina e dapsona contra infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) foram relatados. Pacientes em risco de hanseníase representam um modelo interessante para avaliar os efeitos de tais terapias sobre a ocorrência e gravidade da doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19). Objetivos: O objetivo do presente estudo foi avaliar, de forma prospectiva, a influência de variáveis relacionadas à hanseníase na ocorrência e na gravidade da COVID-19. Metodologia: Realizou-se um estudo de coorte prospectivo por 14 meses, no qual o principal fator de risco foram duas vacinações anteriores com BCG e o principal desfecho foi a ocorrência de COVID-19, detectada por reação em cadeia da polimerase de transcrição reversa (RT-PCR). O modelo de riscos proporcionais de Cox foi utilizado para análise principal. Resultados: Entre 406 pacientes incluídos, 113 foram diagnosticados com hanseníase. Durante o acompanhamento, 69 (16,99%) pacientes contraíram COVID-19. A análise de sobrevivência mostrou que a hanseníase estava associada com COVID-19 (p <0,001), mas, a análise multivariada mostrou que apenas contatos domiciliares de pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 (razão de risco (HR) = 8,04; 95% CI = 4,93-13,11), bem como a ocorrência do diabetes mellitus (HR = 2,06; 95% CI= 1,04-4,06) foram fatores de risco significativos para COVID-19. Conclusões: Pacientes com hanseníase são vulneráveis ao COVID-19, porque têm contato mais frequente com pacientes infectados com SARS-CoV-2, possivelmente, devido às limitações sociais e econômicas. O modelo mostrou que nem o uso de corticosteroides, talidomida, pentoxifilina, clofazimina ou dapsona e nem a vacinação BCG afetaram a ocorrência de COVID-19 e a gravidade da doença.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleO risco de infecção por SARS-CoV-2 nos pacientes com hanseníase e seus contactantes : um estudo de coorte prospectivo
dc.typeTesis


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