dc.contributorHatje-Faggion, Válmi
dc.creatorBorges, Guilherme Pereira Rodrigues
dc.date.accessioned2017-08-11T22:21:30Z
dc.date.accessioned2022-10-04T12:08:55Z
dc.date.available2017-08-11T22:21:30Z
dc.date.available2022-10-04T12:08:55Z
dc.date.created2017-08-11T22:21:30Z
dc.date.issued2017-08-11
dc.identifierBORGES, Guilherme Pereira Rodrigues. Tradução e teatro: A Streetcar Named Desire, de Tennessee Williams, em múltiplas traduções para o português do Brasil. 2017. xi, 162 f., il. Dissertação (Mestrado em Estudos da Tradução)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/24095
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3844865
dc.description.abstractEsta dissertação tem como objetivo analisar três traduções do inglês para o português do Brasil da peça teatral A streetcar named Desire (1947), de Tennessee Williams (1911-1983), para mostrar como foram traduzidos aspectos da composição artística do escritor e o discurso da personagem Blanche Dubois. A primeira tradução, de Brutus Pedreira, foi publicada em 1976 pela editora Abril Cultural, em São Paulo. A segunda tradução, de Vadim Nikitin, foi publicada em 2004 pela editora Peixoto Neto, em São Paulo. A terceira tradução, de Beatriz Viégas-Faria, foi publicada em 2008 pela editora L&PM, em Porto Alegre. Essas três traduções receberam o mesmo título, Um bonde chamado Desejo. Para constatar como a obra em questão, uma das mais importantes do teatro norte-americano, tem circulado no Brasil, esta dissertação trata dessas referidas múltiplas traduções publicadas da peça e o foco do estudo é no texto enquanto drama, enquanto obra literária. Na análise das traduções, considera-se principalmente como foram traduzidas as características estilísticas (LEECH; SHORT, 2007) da escrita de Williams, bem como a composição da personagem protagonista da peça, Blanche Dubois, e de seu discurso peculiar. Essa personagem se tornou um dos elementos mais marcantes da mitologia popular norte-americana devido ao sucesso de crítica e de público que foi a peça de Williams e suas subsequentes reescrituras (filme, televisão, ópera, balé, etc.) (LEFEVERE, 1992). Sendo assim, se mostra relevante observar a maneira como essa figura feminina foi abordada nas três traduções da obra para o português do Brasil. Além disso, se explora informações sobre os agentes do processo tradutório (tradutores, revisores, editoras) bem como sobre aspectos referentes às capas, contracapas, coleções e paratextos (GENETTE, 2009) das traduções. Com o desenvolvimento dos Estudos da Tradução e de sua vertente descritiva, veio a se reconhecer que a tradução literária, sobretudo a teatral/dramática, envolve questões que vão além do âmbito puramente linguístico, invocando também o sociocultural, histórico e político. Com o objetivo de melhor analisar as circunstâncias literárias e extraliterárias relacionadas à transferência de uma obra de determinado sistema de partida para outro, é adotada a Teoria dos Polissistemas de Itamar Even-Zohar (1990) que foi uma das bases para o posterior estabelecimento da disciplina com a contribuição acerca da tradução e da tradução literária de teóricos como Susan Bassnett (1980), Theo Hermans (1985), Gideon Toury (1980, 1995), André Lefevere (1992), Lawrence Venuti (1995), entre outros. Como metodologia de análise das traduções de Streetcar, é usado como parâmetro geral o esquema de descrição de traduções literárias desenvolvido por José Lambert e Hendrik Van Gorp (1985). A partir da análise de exemplos selecionados das três traduções e de seu texto de partida correspondente, observa-se que a abordagem dos tradutores é diversa. Pedreira (1976) parece preferir estratégias opostas às de Viégas-Faria (2008). Enquanto Pedreira faz inúmeras omissões em seu texto, a tradução de Viégas-Faria se apresenta aumentada, ou seja, explicativa e didática, com acréscimos pontuais de texto pela tradutora (e que não estão no texto de partida). Já, Nikitin (2004) se mantém mais alinhado ao texto de partida, reproduzindo, em português, elementos como a pontuação característica de Williams e outros recursos do texto. Em relação à personagem Blanche, na tradução de Pedreira ela é rasa, insossa, submissa e resignada. Nas traduções de Nikitin e de Viégas-Faria, a personagem está mais alinhada ao texto de partida e destaca-se o fato que Viégas-Faria compôs o discurso dessa personagem com mais consideração. Com esta dissertação, objetiva-se fornecer uma contribuição para os estudos de peças teatrais em múltiplas traduções no Brasil e também expandir o interesse no que se refere à tradução de obras dramáticas entre diferentes culturas.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleTradução e teatro : A Streetcar Named Desire, de Tennessee Williams, em múltiplas traduções para o português do Brasil
dc.typeTesis


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