dc.description.abstract | No atual contexto de internacionalização das línguas nacionais, o ensino de Espanhol como
Língua Estrangeira (ELE) tem tido um significativo crescimento, tanto pelas políticas públicas
nacionais de globalização nos países em geral, como pela valorização do ensino de línguas
estrangeiras como componente de competência comunicativodiscursiva, cultural e social, ademais
de políticoeconômico. A partir desse lugar, esta comunicação apresenta alguns resultados de um
estudo em desenvolvimento, o qual objetiva identificar e analisar as diferentes e variadas
abordagens de ensino e aprendizagem (Vez, 2000) postas em prática no ensino de ELE
considerando sua proximidade (Eliazancín, 1992) com a língua portuguesa, especificamente em
cursos de formação docente, em dois contextos da América do Sul (interior do Estado de São
Paulo, Brasil e interior da Província de Córdoba, Argentina) e da Península Ibérica (Sevilha, na
Espanha). Partese dos estudos discursivos, de viés francês, focalizando na(s) memória(s)
discursivas materializada(s) no corpus analisado um possível gesto de leitura interpretativo sobre o
emprego de abordagens. Metodologicamente, foram realizados: análise de planos de ensino de
cursos de formação docente nos contextos citados e, em seguida, entrevistas semiestruturadas aos
professores formadores, procedimentos que promoveram a construção do corpus (planos de ensino
e entrevistas). Temse observado, por enquanto, que há um interesse expressivo no tratamento
didáticometodológico quanto à proximidade de espanhol e português em contexto americano em
detrimento do contexto europeu e há indícios de uma perspectiva contrastiva de aspectos apenas
linguísticos e não de sóciohistóricoculturais | |